B. "Escrever bem a sua língua é uma forma de patriotismo" (Lucie Delarme-Mardrus)

A minha língua nativa é o francês, mas não é o francês da França, é um francês que parece mais velho e que se desenvolveu duma maneira completamente diferente num território da América do Norte: a proviíncia do Québec. Nessa terra francesa perdida num oceano de inglês, a frasae dae Lucie Delarme-Mardrus faz muito sentido.

No Québec, a defensa do francês ainda é uma batalha de cada dia. Primeiro para que a língua seja reconhecida como uma língua oficial do país, não só pela lei (o que já está), mas também na vida prática de todos os habitantes do Canadá. Segundo para que as escolas tenham medidas suficientes para ensinarem um francês de qualidade. Além disso o francês faz parte da nossa identidade e da nossa diferença. A língua já foi esteve no centro dose debates pela independência do Québec, uma ideia que nasceu nas revoluções de 1837-1838 e que, ainda hoje, faz parte da política provincial e nacional. O francês é uma forma de patriotismo muito activo no Québec e é muito mais do que uma forma de expressão escrita: é a base da nossa identidade. Claro que para nós mantermos assim a sua importaância é importantíssimo de escrevermos bem escrevermos francês, mas é também fundamental de nós lembrarmos-nos da sua significação histórica.