Fala-se muito sobre a relação entre a política e a cultura. Segundo a Sophia de Mello Breyner Andresen é evidente que o Estado deve dar apoio à cultura e esse apoio deve ser equacionado de forma a defender a autonomia e liberdade da cultura. Sim, eu concordo, mas será um estado ideal? Na verdade, os inúmeros casos na história já nos contam: o Estado não gosta muito desta forma , a forma que pode fonc funcionar como antipoder.

Na semana passada, ouvi na aula o Cante Alentejano, uma expressão única do povo alentejano. O Cante incluí vários temas: trabalho, santos, amor etc.. Todos são expressões expreçõesexpressões liberadas dos camponeses. Como outras formas dade cultura na altura da ditadura, o Cante também sofria da "transformaçãopressão" do Estado. O governo de então exiigia que se vestissem deda mesma pelamaneira e organizava vários espetáculos para "unir" e "constituir" a identidade do povo português. Contudo, o controlo não funcionou. Não era possível proibir tudo. Na aquela Naquela aultura apareceram temas novos do Cante: miséria, fome e repressão - uma maneira de se manifestar. Quer dizer, a invasão da liberdade por parte do Estado é uma ameaça sempre. Felizmente, como expressão escrita ou oral que se pode se transmitetransmitir ráapidamente, não é possível proibir ou cencu censurar tudo. Gráçás Graças à Internet, hoje é cada vez mais difícil controlar o pensamento do povo e a diversificação da cultura. Um facto é, é sSerá ideal o Estado defender a autonomia e a liberdade voluntáariamente. É preciso que nós demos as nossas vozes para constituir um ambito ambiente de expressão mais favorável .