Imagine-se isto: um homem casa-se com uma mulher, e embora o casal não tenha muito dinheiro, tem muito amor, e eles passamm todas as noites juntos, a comer cachorro quente, feijão, e outras comidas simples e baratas. O homem, um dia, decide conseguir emprego novo porque quer poder comprar joalharia para a sua mulher. Mesmo que ganha mais dinheiro, é preciso trabalhar muito mais. Ele sai de casa às seis horas da manhã e não volta até às onze da noite. Entretanto, depois de poder comprar joalharia, quer comprar uma casa maior e um carro mais novo. Fica no seu escritório quase a noite inteira ao fim de gerar mais dinheiro. Quando o seu filho nasce, o bebé nem reconhece ao seu pai.
Eu aprendi, pessoalmente que o tempo vale mais do que o dinheiro. No segundo e no terceiro anos da minha carreira como professora, trabalhava sete horas dando aula, e ainda três horas mais como coordenadora de um programa depois das aulas. Além disso, também ia para a igreja três noites por semana. Eu chegava a casa todos os dias completamente exhausta. Quando deixei o trabalho extra, reparei inmediatamente que a minha qualidade de vida aumenteou. Só por ter tempo para ler, descansar, sair com amigos, etc, eu escapei de uma depressão que eu nem sabia que experimentava.
Em conclusão, a vida é muito mais do que o dinheiro e as coisas materiais. De facto, as coisas que acreditamos que precisamos usualmente não são necessidades, mas desejos. Quando estarmos formos idosos e já marcados pela morte, para que serve o dinheiro? Para que serve o carro novo? Para que serve uma casa grande se não fosseorem por as memórias criadas nela?