Com a celebração do 30.º aniversário do programa Erasmus, dá-se muito espaço a salientar as vantagens que a bolsa de estudo europeia traz aos jovens. Trata-se de uma experiência que não só muda uma pessoa para sempre e influencia toda a sua vida, como é também uma vivência, que abre os confins da nossa mentalidade, primeiro ao resto de Europa e, depois, inevitavelmente, a todo o mundo. Após alguns meses dea viver num ambiente internacional, o mundo torna-se menor e mais acessível do que parecia antes, pois resulta que ao final de Erasmus não só temos amigos em toda a Europa, mas também dispersos em várias partes do globo.

É uma experiência que não só ensina a independência, mas também a perceber coisas desde um ponto de vista diferente e, além disso, aumenta a tolerância e o respeito recíproco entre os cidadões europeus. Por estas razões, concordo com Umberto Eco - em que todos, as pessoas exercem várias profissões, deveriam passar por uma experiência internacional como o Erasmus pelo menos uma vez na vida. Compreender que a nossa maneira de fazer as coisas não é a única aceitável e que outras visões não só existem, mas também funcionam bem em outros países é relevante para os Europeus poderem colaborar e construir uma Europa melhor juntos.