DI_151BM34a

Without Title

ID151
ParticipantM. Oliveira
GenderMasculino

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muito bem rima e é capaz de ser verdade hhh parece que sim pelo menos huh tirei o texto de um de um artigo de hum hum parece-me naquela revista do Expresso hum hum hum ao sábado hum hum acho eu ah ah era propositado ou numa das dos cartões tinha ontem falámos hum sem acento no á era de propósito ah sabe é que existe variação regional pois pois pois pois e pois se eu colocasse o acento todos abriam a vogal pois pois pois eu percebi eu vi essa e então faz de conta que que falhou falhei hhh pois pois pois pois para ver o que é que as pessoas dizem e hhh aqueles que costumam abrir a vogal estranham hum hum e perguntam tal deve ser falámos nos passado e se e os outros hum hum hum para el como para eles é pacífico que seja um ã pois pois pois não não tem problema de modo que foi mesmo propositado sim senhor então o que é que lhe pareceu isto tudo ? ah deve ser um muito interessante fazer essas coisas hhh isso é para para descobrir a diferença de pronúncia ? sim hum ah características que são muito conhecidas claro claro claro qualquer claro enrevista permitiria encontrá-las hum hum hum hum mas eh o objectivo era tentar perceber quais são os estratos sociais em que determinadas características são mais evidentes se / se mais exato e por isso é que se se aparecem mais sim sim sim sim e coisas curiosas coisas muito curiosas deve aparecer deve como deve deve ter certamente reparado existem palavras que são muito paracidas e que têm claro claro claro claro claro às vezes oscilação de pronúncia portanto hum hum essas coisas têm a pronúncia diferente é muitas delas porque o trabalho é de de fonética significa que eu vou analisar determinados segmentos e não a generalidade portanto o material embora o material seja muito extenso na realidade o aquilo que conta são pequenas coisas algumas coisas são pequenas coisas não eu vi lançar um livro que era uma tese também sobre o falar de Odeleite ah sei eh penso que era publicado também pela faculdade de Falar de Odeleite de Lisboa não foi a Luísa Segura ? Luísa ah Segura da Cruz ? ene não sei eu tenho esse livro em casa que me foi oferecido ah eu acho que foi a e tem coisas muito giras de é facto ah que eu notei fizeram é um livro com uma capa azul esverdeada ah a capa agora não sei o nome que era uma não sei publicação para com dois anos ou assim ? ai deve ter mais mais ? deve ter mais deve ter mais deve ter mais deve ter mais estava a tentar recordar-me se era da da Luísa Segura da Cruz que uma uma colega do do Centro de Linguística hum hum estou desconfiada que era ah dela talvez não sei é verdade bom é fácil foi publicada aqui em Braga na no ai é ? tipografia de Braga foi uma tipografia de Braga que fez a a o trabalho não é ? para Lisboa é natural pois fez trabalho tipográfico e ah e um amigo conseguiu-mo a partir daí hum hum tem coisas de facto muito giras ah que que que eu gostei imenso sim de ler eu gosto dessas curiosidades às vezes mais por curiosidade é natural naturalmente mais por são coisas curiosidade muito específicas costumam interessar mesmo aqueles que é é é sim sim sim sim aos técnicos aos aos técnicos que se dedicam a isso é mas eh eu sinceramente eu eu por acaso gosto e às vezes à noite hum hum é um dos livros que leio antes de adormecer hhh dorme bem é uma maneira de ir ver é isso é mas sobre outras povoações que muitos desses textos acabam por não estar publicados porque pois pois como têm aquela acho que era publicada pela Gulbenkian se não estou em erro acho que foi a Gulbenkian quem subsidiou quem publicou a ainda vou quem subsidiou ver isso eu tenho o o da o tal a que me refiro mas não estou quem é que disse ? a a Luísa Segura da Cruz não mas quem publicou ah eu disse INIC a gulben ou a JNICT INIC INIC Instituto Nacional de Investigação Científica acho que é isso deve ser acho que é isso acho que é isso deve ser isso deve acho que isso é interessante ah porque pronto às vezes para isso para a gente se virar para claro mas existe existe também outro do do João Saramago sobre o falar do Corvo da ilha do Corvo que é assim uma delícia bem imagino é e existem um uma série uma existem muitas teses de licenciatura e mesmo teses de mestrado depois ah tanto de Coimbra como de Lisboa sobre os falares de determinadas povoações eh que muitas deles acabaram por não ser publicadas pois enfim sim senhora agora muito bem tive muita pena que a maior parte da nossa conversa não tivesse ficado gravada isso significa que agora vamos ter de conversar outra vez hhh hhh mais um bocadinho está bem ? muito bem está com muita ah pressa ou não ? ah francamente são seis seis e um quarto até ? ? ? perfeitamente perfeitamente não é que fiquei de ir visitar uma uma senhora uma velhinha e ando quinze dias a adiar que me tenho esquecido sempre mas é que esque / e ontem era o dia era ontem marcado e tudo ah e quando ia para casa daqui à noite ia para casa no carro ai que me esqueci não é por acaso ah a avó da da Íris ? não não não ? não não não essa não está marcada essa não está marcada hhh não está marcada mas sei que devo ir sempre que puder claro mas é um outro caso e é aqui pertinho que tenho-me esquecido sempre mas é um é um trabalho que faz frequentemente quer dizer não entendo como trabalho eh não o faço frequentemente eh não o faço frequentemente acho que acho que o devia fazer mais hum eu sou um bocado relutante em entrar na casa das pessoas sem ser chamado sem ser chamado não é ? se as pessoas franqueiam a porta / claro o caso da avó da da da Íris pronto eu sei que quando eu me apetecer aparece apareço e que é amigo da família pronto está a porta aberta não tem problema nenhum não não é necessário que seja amigo da família quer dizer é é é eu saber que a porta está aberta quer dizer sempre exato não tenho não não é não é necessário marcar quando são pessoas que que não tenho tanta confiança prefere que seja prefiro que me digam quer dizer " ó senhor padre se puder passar por aqui " sim senhor com certeza ótimo com certeza mas eh ouve então eu mesmo tomo a iniciativa de falar " olhe eu vou passar por " tudo bem mas eh habitualmente não gosto de ser eu a tomar a t muito menos a aparecer claro ah isso não tem jeito sem sem mais não ah não não faço isso e em quem que é que e pronto consiste fundamentalmente o trabalho da da paróquia ? ah são várias coisas não é ? ah uma paróquia como esta em que nem a densidade nem huh essa essa pois pois hum hum esta paróquia é uma paróquia de facto especial por estar nos arrabaldes da cidade hum hum que como percebe tem características sociológicas únicas destas paróquias nos arrabaldes da cidade porque conservam o núcleo de residentes antigos de residentes antigos que porque eram à volta da cidade habitualmente são núcleos de gente pobre habitualmente hum hum com muitas características que poderemos falar mas habitualmente tradicionalistas e muito religiosos são talvez a maioria dos frequentadores assíduos da talvez não talvez não ? porque outra característica que são os que vieram de fora e os que vieram de fora eh vieram também de aldeias profundamente religiosas profundamente tradicionalistas hum hum aldeias onde a prática religiosa católica anda na casa dos noventa por cento noventa e tantos por cento hum hum e que portanto chegam aqui ah das duas uma ou se integram aqui nesta paróquia ou ao fim-de-semana vão para a sua paróquia porque é que eu disse que hoje não serão a maioria dos frequentam ? porque eh esse núcleo de residentes antigos eh os próprios de Ferreiros são de facto a minoria na paróquia hoje pois pois pois porque a população são a miron / são a minoria e uma grande parte dos que vieram de fora continuam a praticar se eu olhar por exemplo para as crianças da catequese sim sim e por para fazer um uma ideia uma ideia a grande parte delas são filhas de pais que vieram de fora para aqui é frequente por exemplo ah os catequistas dizerem " eu não sei quem são os teus pais " não conheço os teus pais e quando se apresentam se conhecem ah hhh conhecem-no porque é o pai da Rita ou o pai da da claro da Clara não por ser mas não porque " ah conheço-o v de tal sítio de " não esse esse tipo de relacionamento não o conhecimento vem através dum do do criança da criança hum hum e não relações entre as pessoas hum hum porque exactamente ah as pessoas que se conhecem umas às outras como tradicionais daqui são hoje são uma minoria e estão a população nesse setor deve ser envelhecida não é ? ah a população envelhecida aqui não é muita mas na no tradicionais porque nos tradicionais sim sim sim a grande eh a grande parte dos idosos hah aqui das pessoas da das pessoas velhas são de facto desses ah e é uma coisa interessante que é ver-se os funerais por exemplo têm sempre imensa gente porquê ? porque os funerais são de idosos desses tradicionais de Ferreiros em que as pessoas se conheciam todas pois é uma loucura e então vêm todas ao funeral é uma coisa interessante aqui quando morre uma pessoa destes que vieram agora de novo para aqui vem a família de fora vem a família e ficam por aqui é uma coisa é uma diferença abissal abissal abissal absolutamente ah nota-se isso claramente claro ah não se nota a diferença entre pobres e ricos nesse aspeto hum hum ah é uma coisa interessante aqui várias pessoas ricas ? atenção / e bastante mas quando se trata o momento dos funerais não se nota a diferença estes são ricos estes são pobres não hum hum hum e e efetivamente isso aqui não não funciona nesse aspeto não nesse aspeto não ah posso dizer que os maiores funerais que tive aqui eram de gente muito pobre muito pois mas era de pobre todos conhecida mas era de todos conhecidos e pronto e e isso estava não é ? hum hum ah e portanto o trabalho paroquial ah aqui é um trabalho com pessoas de tradição religiosa ah grande ao contrário do Sul ao contrário de Lisboa e

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