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Sem título

ID145
ParticipantJ. Carlos
GenderMasculino

Texto: -


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[1]
então muito cansado ?
C. Rodrigues
[2]
não
J. Carlos
[3]
hhh nunca tinha apanhado uma seca de leitura tão grande aposto
C. Rodrigues
[4]
hah a falar assim talvez não
J. Carlos
[5]
hhh
C. Rodrigues
[6]
hhh
J. Carlos
[7]
hhh
C. Rodrigues
[8]
são muitas palavras
J. Carlos
[9]
está certo as palavras isoladas
C. Rodrigues
[10]
mesmo são
C. Rodrigues
[11]
hum hum
J. Carlos
[12]
550
C. Rodrigues
[13]
pois
J. Carlos
[14]
depois ainda mais estas hah frases todas é bastante
C. Rodrigues
[15]
hum hum
J. Carlos
[16]
mas olhe fartei-me de tentar reduzir
C. Rodrigues
[17]
comecei por cerca de 750 palavras
C. Rodrigues
[18]
fui retirando retirando e fiquei com
C. Rodrigues
[19]
muitas
C. Rodrigues
[20]
hh
J. Carlos
[21]
mesmo assim
C. Rodrigues
[22]
hum hum
J. Carlos
[23]
mas pronto agora era ler esse texto se faz favor
C. Rodrigues
[24]
J. Carlos
[25]
está bem ?
C. Rodrigues
[26]
tem sorte que também é preciso um pouco de fôlego tem frases muito compridas
C. Rodrigues
[27]
estou a ver parágrafo
J. Carlos
[28]
memória da outra banda
J. Carlos
[29]
ora pois por obediência ou uma ordenação cronológica havemos de começar esta visita pela Quinta do Rouxinol ali para os lados de Corroios
J. Carlos
[30]
cabe-nos então travar relações com o mundo luso-romano /
J. Carlos
[31]
uma vez que aqui se situa o antigo pólo industrial de fabrico cerâmico /
J. Carlos
[32]
onde as investigações arqueológicas que tem sido levadas à cabo permitiram localizar três fornos e uma lixeira com materiais rejeitados
J. Carlos
[33]
loiça doméstica comum e ânforas / destinadas ao uso e transporte de produtos locais
J. Carlos
[34]
resultantes da conserva e transformação do marisco e peixe serviriam não as populações das redondezas como também núcleos mais longínquos
J. Carlos
[35]
isto particularmente no que concerne aos consumidores que se abasteciam nas fábricas de salga situadas em Cacilhas e na zona ribeirinha lisboeta sítios onde foram encontradas cetárias os tanques romanos destinados à preparação do pescado
J. Carlos
[36]
muito perto desta estação arqueológica situa-se uma das pérolas do património seixalense o moinho de maré de Corroios
J. Carlos
[37]
/ desativada unidade industrial l que viria a ser adquirida e recuperada pela autarquia local /
J. Carlos
[38]
seria esta uma das perto de 60 moendas que moem de maré / existentes no século dezesseis entre Almada e o Montijo a então Aldeia Galega
J. Carlos
[39]
unidade fabril de origem medieval a sua recuperação consistiu não no restauro do edifício
J. Carlos
[40]
mas também na reativação do seu sistema de moagem em que intervém a caldeira a que aprisiona as água da maré ench da maré enchente para depois as larg largar na vazante fazendo mover os rodízios que acionam as mós
J. Carlos
[41]
embora a construção actual date de mil setecentos e cinquenta e dois o moinho pertenceu
J. Carlos
[42]
/ ainda por legado de de Nuno Álvares Pereira ao convento lisboeta do Carmo vindo a passar para as mãos de particulares apenas com a nacionalização dos bens religiosos em mil oitocentos e trinta e quatro
J. Carlos
[43]
mais longe na Torre da Marinha junto ao bico em que desagua no saco do Seixal o rio Judeu situa-se a sede do Ecomuseu Municipal do Seixal
J. Carlos
[44]
se o edifício em que se encontra sediado o museu é discreto apagado a própria zona de localização a periferia de um qualquer bairro suburbano contribui ainda mais para lhe retirar qualquer prete pretensão de fidalguia
J. Carlos
[45]
no entanto é aqui que a vida do Ecomuseu fundamentalmente se determina e processa
J. Carlos
[46]
nas instalações que aproveitam um espaço de um anexo de um edifício escolar
J. Carlos
[47]
expõem-se em permanência materiais resultantes da relação que através do tempo se estabeleceu entre o homem e este território e das actividades que tal relação engendrou com a terra e o estuário
J. Carlos
[48]
e é aqui que funciona também uma série de serviços de apoio ao papel didático do museu
J. Carlos
[49]
/ o serviço educativo e o serviço de documentação entre outros
J. Carlos
[50]
hhh a Arrentela onde existiu uma importante fábrica de lanifícios criada em meados do século passado
J. Carlos
[51]
se dedica a mostrar aos visitantes o que foi noutro tempo a construção naval estuarina os diferente modelos de barcos que navegavam no golfão de Lisboa alguns dos quais como a complexa e espigadíssima muleta
J. Carlos
[52]
/ se aventuravam também nos mais piscosos os mais bravos e perigosos que se que se sucediam entre o cabo da Roca e o cabo Espichel
J. Carlos
[53]
pacíficos e ronceiros fundeados no cais do Seixal os dois botes fragateiros e o varino Amoroso recuperados para o Ecomuseu /
J. Carlos
[54]
limitam-se hoje a transportar pacatos navegantes curiosos deste mundo em que as marés faziam mover moinhos
J. Carlos
[55]
/ e o vento impelia a frota que navegava neste mar da Palha
J. Carlos
[56]
no tempo em que este mar lambia ainda guloso os muros da Quinta da Trindade
J. Carlos
[57]
/ antiga casa de lazer dos frades trinitários lisboetas
J. Carlos
[58]
este amplo espaço esp eh esperançado numa custosa recuperação faria desta quinta estendida sobre o Tejo e com vista para a casaria de Lisboa o núcleo central do Ecomuseu do Seixal
J. Carlos
[59]
isso muito bem
C. Rodrigues
[60]
terminou a leitura
C. Rodrigues
[61]
hum
J. Carlos
[62]
hhh finalmente não é ?
C. Rodrigues
[63]
hhh
J. Carlos
[64]
hah vamos agora conversar um bocadinho mais então à vontade
C. Rodrigues
[65]
diga-me uma coisa foi fácil entrar na Universidade do Minho ?
C. Rodrigues
[66]
foi a sua primeira escolha ?
C. Rodrigues
[67]
por acaso foi por acaso
J. Carlos
[68]
sim ?
C. Rodrigues
[69]
por acaso consegui entrar para aquilo que queria /
J. Carlos
[70]
hum hum
C. Rodrigues
[71]
primeira
J. Carlos
[72]
escolha
J. Carlos
[73]
é porque tinha
C. Rodrigues
[74]
hah não ?
C. Rodrigues
[75]
mas não foi fácil tin
J. Carlos
[76]
tinha boas notas correu-me bem a prova específica de matemática tive boa nota
J. Carlos
[77]
hum hum
C. Rodrigues
[78]
foi por causa disso principalmente por causa da prova que contava cinquenta por cento
J. Carlos
[79]
ai é ?
C. Rodrigues
[80]
hum hum
J. Carlos
[81]
é diferente do do modelo que têm este ano não é ?
C. Rodrigues
[82]
é muito diferente este este ano fazem provas de quase todas as disciplinas e [ /
J. Carlos
[83]
pois é
C. Rodrigues
[84]
e
J. Carlos
[85]
e depois eh fazem se não sei qual é a percentagem se a prova conta setenta ou oitenta por cento conta grande
J. Carlos
[86]
e bastante
C. Rodrigues
[87]
parte
J. Carlos
[88]
co pois
J. Carlos
[89]
hum hum
C. Rodrigues
[90]
ainda é mais
J. Carlos
[91]
determinante do que /
J. Carlos
[92]
nessa altura
C. Rodrigues
[93]
no nosso caso
J. Carlos
[94]
na nossa altura
J. Carlos
[95]
hum hum hah
C. Rodrigues
[96]
hah 7 e muitos dos seus colegas do secundário acabaram por entrar também para para a Universidade do Minho ou muitos deixaram de estudar ?
C. Rodrigues
[97]
bem a [ / ] alguns deixaram de estudar nono ano depois outros deixaram de estudar décimo segundo
J. Carlos
[98]
hum hum
C. Rodrigues
[99]
no final do dos ciclos não é ?
J. Carlos
[100]
pois
C. Rodrigues

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