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Sem título

ID173
ParticipantF. Veloso
GenderMasculino

Texto: -

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[1]
hhh
C. Rodrigues
[2]
hhh
F. Veloso
[3]
claro que isto aqui tem a ver daquilo que eu percebi estava a caber primeiro naqueles cartões ver a nossa pronúncia não ? ou
F. Veloso
[4]
sim
C. Rodrigues
[5]
hah ou ver mesmo além da pronúncia talvez ah qual seria o grau de menor ou maior dificuldade em em fazer a leitura
F. Veloso
[6]
claro
C. Rodrigues
[7]
não é ?
F. Veloso
[8]
claro
C. Rodrigues
[9]
aqui neste texto tem um pouco a ver talvez a pronúncia se eu também em termos de de silabar ou se
F. Veloso
[10]
hhh
C. Rodrigues
[11]
se tenho alguma
F. Veloso
[12]
noção será ?
F. Veloso
[13]
é mais ou menos isso hhh mais ou menos isso
C. Rodrigues
[14]
hhh está ah
F. Veloso
[15]
o senhor tem o costume de ler alto ou não ?
C. Rodrigues
[16]
tenho tenho
F. Veloso
[17]
tem
C. Rodrigues
[18]
não mas vou dizer-lhe porquê eu tenho o costume de ler alto não só hah sozinho não eu leio jornal leio um livro mas é com pouco no meu trabalho no dia-a-dia
F. Veloso
[19]
ai é ?
C. Rodrigues
[20]
então ?
C. Rodrigues
[21]
ah
F. Veloso
[22]
sabe que estamos no meio das máquinas
F. Veloso
[23]
claro
C. Rodrigues
[24]
e para se
C. Rodrigues
[25]
ah por exemplo
F. Veloso
[26]
ouvir bem
C. Rodrigues
[27]
se não e não só por exemplo é eu estou trabalho por exemplo ali na fábrica no meio da estampagem
F. Veloso
[28]
estampagem mecânica
F. Veloso
[29]
hum
C. Rodrigues
[30]
que
F. Veloso
[31]
é para eles
F. Veloso
[32]
que é o quê exactamente ?
C. Rodrigues
[33]
ah a estampagem mecânica tem a ver com todas as chapas que os aparelhos de de alta-fidelidade o wi-fi ou os auto-rádios dos carros
F. Veloso
[34]
hum /
C. Rodrigues
[35]
hum necessitam de ter
C. Rodrigues
[36]
portanto todas aquelas exato
F. Veloso
[37]
e isso é o trabalho lá e de maneira que as prensas
F. Veloso
[38]
conforme a tonelagem não é ? que s temos prensas de de que vai de quinze toneladas ou dez toneladas até duzentos e cinquenta toneladas
F. Veloso
[39]
que é que isto quer dizer ? conforme a tonelagem muito maior é a força e muito maior é o barulho não é ?
F. Veloso
[40]
nitidamente
C. Rodrigues
[41]
necessariamente
F. Veloso
[42]
que o pr / hah o próprio dia-a-dia a conversar
F. Veloso
[43]
pois
C. Rodrigues
[44]
já passa
F. Veloso
[45]
por alto porque não se quer dizer o
F. Veloso
[46]
o ruído é tanto
C. Rodrigues
[47]
o o ruído
F. Veloso
[48]
da do setor já obriga a que nós não não se ouve quer dizer que eu não possa falar baixo
F. Veloso
[49]
claro claro
C. Rodrigues
[50]
vai adequando o volume
C. Rodrigues
[51]
isso já e exacto
F. Veloso
[52]
isto isto mesmo na conversa pessoal com alguém a tendência é para falar
F. Veloso
[53]
mais alto
C. Rodrigues
[54]
para falar alto
F. Veloso
[55]
claro
F. Veloso
[56]
hum hum
C. Rodrigues
[57]
mas hah se estiver num num sítio mais ou menos silencioso o senhor ouve igualmente bem
C. Rodrigues
[58]
um som ainda que baixo
C. Rodrigues
[59]
sim sim
F. Veloso
[60]
mas a minha tendência
F. Veloso
[61]
é para para projectar
C. Rodrigues
[62]
ah dá sempre ah é
F. Veloso
[63]
sempre para projetar alto
F. Veloso
[64]
hum hum
C. Rodrigues
[65]
não é que às vezes o ruído é tanto que a longo termo pode provocar ah surdez
C. Rodrigues
[66]
convinha determinados graus
C. Rodrigues
[67]
sim um pouco quer dizer
F. Veloso
[68]
eh
F. Veloso
[69]
não se pode queixar
C. Rodrigues
[70]
mas não me posso queixar muito
F. Veloso
[71]
não me posso queixar muito
F. Veloso
[72]
ah aqui há três anos há uns anos dois três anos hah sentia dificuldade a ouvir mas com a limpeza
F. Veloso
[73]
uma limpeza teve de ser
C. Rodrigues
[74]
nos ouvidos depois mas depois também
F. Veloso
[75]
houve aí uma fase que então
F. Veloso
[76]
até ouvia demais hhh
C. Rodrigues
[77]
hhh ai ai
F. Veloso
[78]
hhh pois é
C. Rodrigues
[79]
e a sua sobretudo lá no trabalho devia ser era hm
C. Rodrigues
[80]
perturbador não é ?
C. Rodrigues
[81]
sim sim
F. Veloso
[82]
sim mas é o que eu digo a seguir a essa limpeza
F. Veloso
[83]
hhh
C. Rodrigues
[84]
quando
F. Veloso
[85]
entrei na secção masculina até parece que
F. Veloso
[86]
entrava tudo
C. Rodrigues
[87]
é
F. Veloso
[88]
hhh e então é foi por isso que se habituou a ler alto não é ? porque era como que quase necessário para se ouvir bem
C. Rodrigues
[89]
não quer-se dizer ah le lê-se quando é assim caso de agora não é ?
F. Veloso
[90]
claro
C. Rodrigues
[91]
porque
F. Veloso
[92]
naturalmente mesmo do princípio veja quando estive no colégio ah a nossa formação já era quase t eh ler à volta uns dos outros e a tendência era para todos ouvir
F. Veloso
[93]
porque exatamente
C. Rodrigues
[94]
portanto isto já
F. Veloso
[95]
foi uma coisa que nascença quer dizer já não sei eu não sei como é que agora as escolas funcionam nisso mas eu sei que no meu tempo hah mesmo nós a aprender as lições /
F. Veloso
[96]
hum hum
C. Rodrigues
[97]
nas carteiras /
F. Veloso
[98]
toda a gente lia alto e eh e decorava e depois é que era chamado e estávamos numa volta e
F. Veloso
[99]
era ?
C. Rodrigues
[100]
cada qual
F. Veloso

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