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ID | 20 |
Participant | V. Matos |
Gender | Feminino |
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[2]
por
acaso
é
meio
difícil
não
é
?
[4]
quer
dizer
é
mais
ou
menos
dentro
da
minha
área
de
especialização
[10]
só
que
tenho
um
problema
é
que
há
determinadas
palavras
que
não
deviam
seguir
na
ordem
em
que
estavam
porque
não
são
adequadas
e
há
determinados
parágrafos
ou
pelo
menos
parte
de
frases
[12]
que
são
para
que
está
a
estudar
de
compreensão
difícil
[15]
uma
pessoa
já
está
um
pouco
cansada
[17]
e
depois
do
teste
de
de
leitura
a
pessoa
quando
vai
para
isso
já
está
cansada
não
é
?
[18]
depois
do
teste
de
leitura
?
[19]
sim
depois
do
do
outro
teste
de
leitura
das
fichas
todas
[26]
dá
um
cansaço
primeiro
mas
depois
pára
[29]
então
já
que
é
assim
se
não
te
importas
hah
tentas
ler
outra
vez
está
bem
?
[32]
ora
pois
por
obediência
ou
uma
ordenação
cronológica
havemos
de
começar
esta
visita
pela
Quinta
do
Rouxinol
ali
para
os
lados
de
Corroios
cabe-nos
então
travar
relações
com
o
mundo
luso-romano
uma
vez
que
aqui
se
situa
o
antigo
pólo
industrial
de
fabrico
cerâmico
onde
as
investigações
arqueológicas
que
tem
sido
levadas
à
cabo
permitiram
localizar
três
fornos
e
uma
lixeira
com
materiais
rejeitados
[33]
loiça
doméstica
comum
e
ânforas
destinadas
ao
uso
de
e
transporte
de
produtos
locais
resultantes
da
conserva
e
transformação
do
marisco
e
peixe
serviriam
não
só
para
as
populações
das
redondezas
como
também
núcleos
mais
longínquos
[34]
isto
hah
/
particularmente
no
concerne
aos
consumidores
que
se
abasteciam
nas
fábricas
de
salga
situadas
em
Cacilhas
e
na
zona
ribeirinha
lisboeta
sítios
onde
foram
encontradas
cetárias
os
tanques
romanos
destinados
à
preparação
do
pescado
[35]
muito
perto
desta
estação
arqueológica
situa-se
uma
das
pérolas
do
património
seixalense
o
murinho
de
maré
de
Corroios
desativada
unidade
industrial
que
viria
a
ser
adquirida
e
recuperada
pela
autarquia
local
seria
esta
uma
das
perto
de
60
moendas
que
moem
a
maré
existentes
no
século
dezesseis
entre
Almada
e
Montijo
a
então
Aldeia
Galega
[36]
unidade
fabril
de
origem
medieval
a
sua
recuperação
começou
não
só
no
restauro
do
edifício
mas
também
na
reativação
do
seu
sistema
de
moagem
em
que
intervém
a
caldeira
e
que
aprisiona
a
água
das
marés
enchente
para
depois
largar
na
vazante
/
fazendo
mover
os
rodízios
que
adicion
que
acionam
as
mós
[37]
embora
a
contrução
actual
date
de
1752
o
moinho
pertenceu
ainda
p
por
legado
do
Nuno
Álvares
Pereira
ao
convento
lisboeta
do
Carmo
vindo
a
passar
as
mão
para
as
mãos
dos
particulares
apenas
com
a
nacionalização
dos
bens
religiosos
em
1834
[38]
mais
longe
já
na
Torre
da
Marinha
junto
ao
bico
em
que
desagua
no
saco
do
Seixal
o
rio
Judeu
situa-se
a
sede
do
Ecomuseu
Municipal
do
Seixal
se
no
o
edifício
em
que
se
encontra
sediado
o
museu
é
discreto
apagado
à
própria
lu
à
própria
zona
da
localização
a
periferia
de
um
bairro
suburbano
contribui
ainda
mais
para
lhe
retirar
qualquer
pretensão
de
fidalguia
[39]
no
entanto
é
aqui
que
a
vida
do
Ecomuseu
fundalmentalmente
se
determina
e
se
processa
nessas
instalações
que
aproveitam
um
espaço
de
um
anexo
de
um
edifício
escolar
expõe-se
em
permanência
de
materiais
relutantes
da
relação
que
através
do
tempo
se
estabeleceu
entre
o
Homem
e
este
território
daí
das
actividades
que
tal
relação
engendrou
com
a
terra
em
estuário
e
é
aqui
que
funciona
também
uma
série
de
serviços
de
apoio
ao
papel
didáctico
do
museu
serviço
educativo
e
o
serviço
de
documentação
entre
outros
[40]
já
a
Arrendela
Arrentela
onde
existiu
uma
importante
fábrica
de
lanifícios
criada
em
meados
do
século
passado
se
dedica
a
mostrar
aos
visitantes
o
que
foi
noutro
tempo
a
contruc
a
construção
naval
estuarina
os
diferente
modelos
de
barcos
que
navegavam
no
golfão
de
Lisboa
nos
quais
com
uma
complexa
e
espigadíssima
muleta
se
aventuravam
também
nos
mais
piscosos
os
mais
bravos
e
perigosos
que
se
sucediam
entre
o
ra
cabo
da
Roca
e
o
cabo
Espichel
[41]
pacíficos
e
ronceiros
fundeados
no
cais
do
Seixal
os
dois
botes
f
fragateiros
e
o
varino
Amoroso
recuperados
para
o
Ecomuseu
limitam-se
hoje
a
transportar
pacatos
navegantes
curiosos
deste
mundo
em
que
as
mase
marés
faziam
mover
moinhos
e
o
vento
impelia
a
r
frota
que
navegava
neste
mar
da
Palha
[43]
no
tempo
em
que
este
mar
lambia
ainda
o
guloso
os
musos
de
os
muros
<da
Trindade>
<da
Quinta
da
Trindade>
hhh
[45]
hah
da
Quinta
da
Trindade
antiga
casa
[47]
de
lazer
dos
frades
trinitários
lisboetas
[48]
este
amplo
espaço
esperançado
numa
custo
[51]
hah
sim
só
que
isso
tá
às
vezes
não
faz
muito
sentido
[54]
esperançado
numa
custosa
recuperação
[56]
este
amplo
espaço
esperançando
[68]
numa
custosa
recuperação
faria
desta
Quinta
estendida
sobre
o
rio
Te
sobre
o
Tejo
e
com
vista
para
a
casaria
de
Lisboa
o
núcleo
central
do
Ecomuseu
do
Seixal
[73]
já
acabámos
com
esta
história
da
da
leitura
[76]
já
podemos
estar
um
pouco
mais
à
vontade
[77]
dizias-me
há
bocadinho
que
hah
estavas
a
estudar
na
[79]
como
é
que
era
o
nome
da
escola
?
[82]
Ricardo
Espírito
Santo
a
escola
é
Escola
Superior
de
Artes
Decorativas
[84]
e
é
na
rotunda
da
Alcântara
[91]
de
cima
do
do
Banco
Espírito
Santo
[92]
porque
também
tem
ligação
com
o
Banco
Espírito
Santo
[94]
é
um
é
uma
porta
verde
dentro
tem
o
mesmo
tratamento
que
[97]
o
e
o
banco
é
um
edifício
de
gaveto
[99]
entra-se
no
cunhal
do
edifício
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