19 resultados
Ausência de um segmento de texto de dimensão variável, que pode ir de uma palavra a vários capítulos, num determinado lugar de um ou mais testemunhos.
As causas desta ausência podem ser diversas e permitem a classificação da lacuna como material ou semântica. No primeiro caso, a lacuna resulta de acidentes contemporâneos ou posteriores à escrita e pode ser detectada sem a leitura do texto, apenas pela análise material do testemunho: fica patente quando são visíveis na foliação ou paginação descontinuidades que indicam perda de fólios, ou quando se observam espaços em branco, borrões, manchas de tinta, rupturas do suporte, enrugamento do pergaminho, mutilação devida a ácaros ou a censores, etc.). No segundo caso, a lacuna só pode ser detectada com a leitura do texto e constatação de falta de coesão gramatical ou discursiva e supõe que quem escreveu (o copista ou o autor) cometeu erros de cópia ou de redacção. Pode ainda ocorrer que a ausência de um segmento de um texto cujo suporte não ostenta acidentes materiais e ao qual não falta coesão discursiva possa postular-se por
Em todos estes casos estamos perante lacunas acidentais. Porém, uma lacuna pode também resultar intencionalmente da acção de um copista-refundidor (v.
C. S.
Lacuna: omissão de uma passagem textual detectada num dos testemunhos da tradição, devida ou a intenções de censura (do copista ou do revisor) ou de auto-censura (do autor, nos manuscritos genéticos), ou a acidentes de cópia (uma das consequências do salto de igual para igual), ou ainda a aspectos relacionados com a conservação dos suportes (borrões de tinta, manchas de humidade, rasgões, desaparecimento de folhas, etc.).
Esta interpolação prolonga-se, para além do fim da lacuna da Primeira Crónica, com um trecho correspondente ao que, na Crónica régia, vai do fim da lacuna até ao ponto em que se fala do assassinato do rei de Valência por Abeniaf (220).
Segue-se, na Crónica de Vinte Reis, a abreviação do texto do rascunho original, na parte correspondente aos capítulos 886 a 896 da Primeira Crónica Geral. Chegamos assim ao ponto em que na Crónica régia se encontra a lacuna a que por mais de uma vez aludi. O texto da Crónica de Vinte Reis prossegue normalmente, como o da Crónica de Castela, sem que se note qualquer falta. Não há porém correspondência perfeita entre os trechos que nas crónicas derivadas ocupam o lugar da lacuna da Primeira Crónica: o texto da Crónica de Vinte Reis é muito mais extenso. Contém fragmentos que coincidem com fragmentos da Crónica de Castela e outros para que não é possível encontrar nesta Crónica qualquer correspondência (340).
A lacuna do manuscrito deve-se à falta de alguns fólios. O copista do códice conservado no Escorial indicou essa deficiência do original escrevendo à margem: Aqui faltan hojas. Mas, coincidindo literalmente tudo quanto precede e tudo quanto se segue à lacuna com o texto do ms. M da Crónica de 1344, podemos estar seguros de que o trecho intermediário também com ele coincidiria e seria portanto, embora com as habituais variantes, idêntico à parte de M que publicou Menéndez Pidal nas suas Crónicas Generales, precisamente para preencher o vazio existente entre o ponto onde acaba o manuscrito de Santa Catalina e aquele em que começa o texto de Morales (44).
Quanto à lacuna do manuscrito de Morales, tratando-se de um extracto da Crónica onde se encontrava completo o reinado em questão, ela deve ser puramente acidental.
No interior do códice, o fól- 265 v tem uma coluna em branco e outra incompleta, correspondendo, conforme veremos, a uma importante lacuna do texto. Sobre a coluna em branco, lê-se na mesma letra cursiva da nota do fól. 322 v. «estas folhas ficaram pêra a morte do çide que eu vy em outra crónica no semelhãte lugar».
Há uma nova lacuna, denunciada por parte de uma folha em branco, no fól. 245 v, onde só estão escritas 14 linhas de texto.
Em primeiro lugar, há uma série de palavras escritas à margem, correspondendo a um sinal que indica onde elas faltam no texto; outra, de palavras entrelinhadas, também destinadas a preencher lacunas do texto. As letras destas correcções são exactamente idênticas àquelas em que está escrito o texto, o que indica que se devem aos próprios copistas.
É provável que, à lacuna que começa no fól. 265 v de L, diga respeito a pouco legível nota do fól. 186 v de P.
[lacuna] A pesquisa da localização exacta da corrupção levá-lo-á, por vezes, a reconhecer de imediato a sua natureza e, talvez, a encontrar a solução. Em outras ocasiões, ele só será capaz de dizer onde se encontra a corrupção, mas não conseguirá determinar a sua natureza; ou poderá determinar a sua natureza, mas não o que se encontra exactamente por detrás da corrupção. Por exemplo, se faltar algo essencial à sintaxe de uma oração ou à progressão de um argumento, ele pode ser capaz de dizer «há uma lacuna neste ponto, mas desconhece-se o que continha»; ou «há uma lacuna que deverá ter comportado as palavras...»; ou ainda «há uma lacuna: o sentido exigido seria dado, por exemplo, por...» Neste caso, o suplemento proposto poder-se-ia incluir na categoria de conjectura 'diagnóstica', isto é, uma conjectura que, embora ninguém possa ter a certeza de estar correcta, satisfaz o propósito de fornecer uma indicação sobre o tipo de sentido verdadeiramente exigido ou o género de corrupção que possa ter ocorrido.
Sendo assim, ganha consistência a hipótese de que estamos perante informações colhidas em fonte livresca e destinadas a preencher lacunas do escritor em matéria relativamente árdua; o facto de o ms. 249 apresentar já o léxico por ordem alfabética (até ao lexema «Couteiro») significa apenas que este é um exemplo paradigmático de prévia organização do material que nem por isso deixa de se revestir do cunho primordial dominante neste conjunto de manuscritos.
As lacunas com espaços em branco de 120 e 143, certamente destinadas a serem posteriormente preenchidas, vêm de alguma forma corroborar a hipótese colocada, traduzindo nestes casos a hesitação ou indecisão do copista face a divergências assinaladas nos seus modelos (embora em 120 a variante de C seja claramente a correcta, isso pode não ter parecido óbvio no momento da cópia)
Com efeito, faltam no espólio queirosiano alguns fragmentos manuscritos d'A Capital! e pelo menos um jogo de provas de granel da parte inicial, cuja existência é possível postular com base nos materiais disponíveis e em outras informações fornecidas pelo autor: ou porque Eça para eles remete em notas indicadoras de alinhamento de alguns dos diversos fragmentos conservados, à margem dos próprios manuscritos; ou porque se verificam descontinuidades e lacunas textuais coincidentes com limites dos suportes, o que leva a concluir terem-se perdido algumas folhas, nomeadamente algumas das que foram apensas pelo autor a páginas impressas; ou ainda porque o autor, cm outros locais, como, por exemplo, em peças de correspondência privada, a eles se refere — caso das provas de granel ou das primeiras provas.
Para melhor compreensão deste alinhamento, considerei também os fragmentos desaparecidos, que provocaram lacunas no texto, e ainda aqueles que, sendo conhecidos, não são autógrafos nem integram o espólio (marquei as respectivas etiquetas de acordo com o critério adoptado na figura 1).
A lacuna assinalada deve-se em parte ao mau estado do suporte, que no entanto ainda pude ler quase vinte anos depois, mas também à necessidade sentida pelo editor de 1925, e aceite por Helena Cidade Moura, de eliminar a carta encontrada por Artur e a partir da qual ele atribui o nome de «Clara» à «senhora vestida de xadrez»; de qualquer modo, já o editor de 1925 não lera esta passagem. Além disso, encontramos aqui leituras erradas já veiculadas pela edição vulgata («fitando» por «olhando»).
Reconstituição de passagens lacunares. Nos lugares em que o autógrafo, no seu estado actual, é lacunar, adopto a lição da edição vulgata, quando ela os transcreve. Porém, considerando o elevado grau de infidelidade daquela tradição ao autógrafo, facto que não terá deixado de se manifestar igualmente nos lugares que hoje são lacunares mas que o não eram em 1925, e ainda a necessidade de dar continuidade à narrativa, transcrevo as respectivas limões em tipo condensado, indicando em nota o início e o fim da lacuna do manuscrito e da lição do texto não autógrafo. Um exemplo:
683 de dor. Na mesma página do Pensamento em que a celebrara, insultou-a agora,
Neste caso, o texto destacado é transcrito da edição de 1925 e supre uma lacuna existente no autógrafo por deficiência do suporte; no aparato, a nota correspondente, e que é referida pelo número da linha em que se verifica a ocorrência, tem a apresentação e o conteúdo seguintes:
683: [Lacuna no manuscrito por deficiência do suporte. Adopto a lição de 1925].
Deste modo, fica bem claro ao leitor que se trata de transcrição de um testemunho não autógrafo mas que, infelizmente, é o único actualmente disponível.
Nos casos em que a edição vulgata é igualmente lacunar, assinalo o lugar com [0]. Quando se trata de silêncios do autor (por exemplo, ao esquecer-se de escrever uma palavra), o elemento em falta é conjecturado e dado com tipo negro, e remetido para o aparato, onde dou a lição incompleta do autógrafo.
O processo de referência entre o texto e o aparato é o tradicional (diferente, portanto, do que descrevi mais atrás, nos critérios desta edição: aqui, a nota é referida pelo respectivo número de ordem, em expoente, intercalado no texto—nos casos de lacunas colmatadas por texto da edição de 1925, há uma nota de início e outra de fim de lacuna—, e as informações da responsabilidade do editor são dadas em itálico).
O processo de referência entre o texto e o aparato é o tradicional (diferente, portanto, do que descrevi mais atrás, nos critérios desta edição: aqui, a nota é referida pelo respectivo número de ordem, em expoente, intercalado no texto—nos casos de lacunas colmatadas por texto da edição de 1925, há uma nota de início e outra de fim de lacuna—, e as informações da responsabilidade do editor são dadas em itálico).
Em complemento a estes métodos, que se ocupam da história interna dos textos (isto é, da mecânica e da dinâmica das variantes neles introduzidas pela tradição), ciências como a codicologia e a paleografia foram emprestando instrumentos que permitem traçar a história externa dos textos, que assenta nas características dos suportes; por exemplo, nos testemunhos manuscritos, algumas variantes poderão ser explicadas pelo facto de um dado copista ter confundido um sinal gráfico com outro (explicável pela paleografia); ou então, a troca ou a perda de uma folha de texto, ou a intercalação de folhas de outro texto, num dado momento de cópia, poderá ter sido responsável por certas variantes de grande vulto como alterações na ordem do discurso, lacunas, ou contaminações (e a codicologia está apta a detectar tais casos). Alphonse Dain demonstrou-o na sua obra Les Manuscrits.
«EA2»: pp. 16-22. Na margem inferior da p. 21, o autor escreveu a indicação: «Aqui, passa para o fragmento B.», e eliminou por riscado cruzado toda a p. 22. A falta da folha colateral referida em «EA1», cujo verso corresponde à p. 16, introduz duas lacunas de texto neste fragmento, mas inexplicavelmente o texto de uma delas é transcrito na edição de 1925 (p. 24, linhas 1-9), enquanto o da outra o não é; tendo-se em conta que ambos os incisos ocupavam a mesma folha colateral, é de considerar a hipótese de que no momento em que o editor de 1925 trabalhou com o autógrafo tais lacunas não existiam, e que o facto de não ter transcrito o texto de uma delas se deve ou a dificuldades de leitura, ou à deterioração do suporte.
Para trás ficaram alguns comentários à tradição impressa d'A Capital!, sobretudo acerca da sua inautenticidade e da sua estratégia correctora e niveladora; também me ocupei de alguns dos problemas que se põem ao editor, nomeadamente a resolução dos silêncios do autógrafo, devidos quer ao autor (falta de palavras, incongruência gramatical, acção interrompida e não continuada, etc), quer ao mau estado de conservação dos suportes (lacunas por desaparecimento de folhas ou por deterioração dos papéis, ilegibilidade de passagens por apagamento da tinta ou do lápis, etc.); outro aspecto que me preocupou, foram os desnivelamentos e a solução de continuidade entre fragmentos ou testemunhos complementares, resultantes do facto de o autor ter deixado o texto inacabado.
Em lugares de lacuna, inseri, quando o pude fazer sem dúvidas, as formas que entendi que o autor efectivamente aí escreveu, ou pretendeu escre¬ver, se é que por falha pontual as terá omitido.
O sétimo caderno, que deveria ser igualmente um quínio, está incompleto, faltando-lhe um fólio, o que corresponde à lacuna já assinalada que abrange o fim do cap. 62 e o início do 63.
Assinalei três pequenos espaços em branco, que coincidem, como já referi, com os que foram assinalados nos manuscritos L1 e A1 (cf. 1.4.7.) mas em M o pequeno espaço das lacunas é preenchido com alguns pontos.
Repare-se que estas duas notas coincidem exactamente com as que ocorrem no mesmo ponto do texto no manuscrito L1 (cf. 1.4.7.) e a segunda com a que ocorre também em A1 (cf 1.5.7) excepto pelo facto de a primeira que aqui transcrevi apresentar em M um salto (faltam as palavras “como consta”), salto que, note-se, não corresponde a lacuna material.
Há, porém, casos muito significativos (em especial as lacunas, que não poderiam certamente ser preeenchidas por conjectura).
Assinalei, porém, em vários outros pontos do texto não incluídos nos lugares que seleccionei para a colação um número considerável de erros (em especial lacunas) que não encontrei nos outros manuscritos.
As lacunas com espaços em branco de 120 e 143, certamente destinadas a serem posteriormente preenchidas, vêm de alguma forma corroborar a hipótese colocada, traduzindo nestes casos a hesitação ou indecisão do copista face a divergências assinaladas nos seus modelos (embora em 120 a variante de C seja claramente a correcta, isso pode não ter parecido óbvio no momento da cópia)
Perante as lacunas evidentes (devidas a perda de fólios do modelo ou deduzidas das quebras de sequência da narrativa) deixaram-se em branco os fólios calculados como suficientes para completar o texto em vários pontos. Esta reserva de fólios, razoavelmente proporcional à expectativa de preenchimento, leva a crer que se sabia que o texto inicialmente copiado estava incompleto e que se conhecia de algum modo a extensão aproximada das lacunas.
Em conclusão, forçoso é admitir que a formação de C é um processo faseado em que alguém se propõe copiar um texto manifestamente incompleto, e outros quatro indivíduos - talvez sob uma orientação comum - procuram preencher as lacunas deixadas pelo primeiro, recorrendo aos textos já então existentes, de modo a obter uma história tão completa quanto possível dos sete primeiros reinados portugueses.
As dificuldades de leitura que os manuscritos apresentavam, as lacunas que neles se verificavam, nada fez recuar o editor, tanto no caso d' O Conde d 'Abrunhos como no de Alves & Cia., no seu propósito de tentar apresentar como acabado e legível o que realmente o não era.
Uma lacuna material em zona do texto que não apresente iteração ou o carácter insatisfatório de todas as lições-variante, na medida em que convidam a uma dose superior de conjectura, podem desempenhar esse papel de maneira mais eficiente (...)
O cap. XX apresenta lacunas: interrompe-se no fim da fl. 31 v.º (Dom Tello e darlhe) e retoma, depois da fl. 32 deixada em branco, na fl. 33 r.º (sanchez de vendano comendador mor).
Mutilado no início, apresenta muitas lacunas: da primeira numeração faltam as fls. 1-3, 7-10, 25-30, 53-54, 126, 147-48 e um número não determinado depois da fl. 174; da segunda numeração faltam as fls. 41, 62, 86-91. Em branco a fl. 96 v.º As fls. 92-96 estão encadernadas segundo a ordem errada 92, 95, 94, 93, 96. No lugar de quase todas as fls. em falta foram inseridas fls. em branco pelo encadernador recente que também aparou o manuscrito com perda das anotações existentes na margem superior.
Apresenta lacunas: faltam as fls. 1, 38, 39, 40, 67 e 71.
Os manuscritos Tf, Ai, Ne, Ag, apresentando lacunas ou lições duvidosas em vez de algum ou alguns dos erros 2-9, não foram incluídos no estema, mesmo tendo sido confirmada a sua pertença ao ramo a graças à presença em todos do erro 1.
Em relação aos últimos dois grupos deverá ser tomada em consideração quer a possibilidade de contaminação de ζ (ou ε) sobre Ta, quer de ε(ou ζ) sobre Lb. Por esta razão, erros desse tipo são classificados no aparato como LbNnTgB e LbNbNl (e não β, feita excepção para 44.42 onde é evidente que a lacuna de β foi preenchida ao nível de ε.
□ espaço deixado em branco pelo autor, constituindo lacuna original e por isso impossível de preencher; também pode ser usado para representar uma ruptura acidental do suporte, cujo estado anterior não pode ser conjecturado; no manuscrito de Amor de Perdição, ocorre três vezes;
Por outro lado, como remontar ao original do autor é mais difícil do que tinha sido, aos primeiros editores, embelezá-lo de gralhas, lacunas, erros de leitura e censuras, acontece que a restauração crítica do texto pode produzir resultados muito variáveis, dependendo da metodologia adoptada, das conjecturas que forem formuladas e, de modo geral, dos pressupostos em que o editor confiou.
Sem exagero, pode dizer-se que a obra pessoana, na sua quase globalidade, foi interrompida em curso de escrita e se acha marcada por indecisões a todos os níveis, desde frases lacunares e variantes alternativas sem opção assinalada até testemunhos que não se sabe se constituem textos independentes ou se fazem parte de um conjunto de contornos difusos, passando por rascunhos escritos de modo tão críptico ou ilegível que ao próprio autor deveriam ter requerido uma cópia de trabalho.
Bem basta, para perturbar os hábitos de uma leitura normal, a proliferação de cruzes e quadrados vários, que denunciam as lacunas da nossa decifração ou do próprio manuscrito.
De facto, os autógrafos de Pessoa são ocasionalmente lacunares, ilegíveis ou errados, requerendo ao editor, por isso, actuações que não são nem automáticas, nem predeterminadas por factos exteriores à sua vontade. É então que mais preciosos se revelam o seu cepticismo e a sua prudência. O facto de os autógrafos serem lacunares, isto é, de terem a meio ou no fim do verso espaços deixados em branco ou, mais frequentemente, de terem espaços entre versos que não correspondem a separações de estrofe, surge como um fenómeno importante numa edição que não se ocupa apenas dos poemas «completos», mas que recupera igualmente inéditos em que o processo de criação não chegou ao fim. Em tais casos, que evocam as lições alternativas deixadas em suspenso, o editor não pode obviamente suprir a lacuna, a qual se mantém no texto crítico assinalada pelo símbolo □.
Ainda não nos apareceu nenhum caso de testemunho múltiplo em que a uma lacuna corresponda, em manuscrito anterior, uma lição completa. Mas pode perguntar-se: será possível, num caso desses, preencher a lacuna com a lição proveniente do passado?
Se não consegue ler, deixa a sua lacuna assinalada por um símbolo clássico (a crux desperationis, †).
Com estas emendas, quantitativamente mínimas, se completa o elenco de procedimentos do editor quando estabelece o texto: reproduz diplomaticamente o testemunho de base, indo ao ponto de manter as lacunas e os erros substantivos, apenas emendando os erros acidentais de correcção evidente.
Em construção
Em construção
Em construção
Em construção
Em construção
Em construção
Em construção
Em construção
Em construção
Em construção
Em construção
Em construção
Em construção
Em construção
Em construção
Em construção
Em construção
Em construção
19 resultados