PESSOA

 

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[Título principal]: edição digital

Fernando Pessoa
Pese a sentença igual da ignota morte

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Pese a sentença igual da ignota morte Em cada breve corpo, é entrudo e riem, Felizes, porque em eles pensa e sente A vida, que não eles.

De rosas, inda que de falsas, teçam Capelas veras. Escasso, curto é o espaço Que lhes é dado, e por bom caso em todos Breve nem vão sentido.

Se a ciência é vida, sábio é o néscio. Quão pouco diferença a mente interna Do homem da dos brutos! Sus! Leixai Viver os moribundos!

20-2-1928

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