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[Título principal]: edição digital
| Fernando Pessoa |
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| As rosas amo dos jardins de Adónis, |
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II
As rosas amo dos jardins de Adónis,
Essas vólucres amo, Lídia, rosas,
Que em o dia em que nascem,
Em esse dia morrem.
A luz para elas é eterna, porque
Nascem nascido já o sol, e acabam
Antes que Apolo deixe
O seu curso visível.
Assim façamos nossa vida um dia,
Inscientes, Lídia, voluntariamente
Que há noite antes e após
Do pouco que duramos.
11-7-1914
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