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[1818]. Carta de [Maria Amália Ferreira de Mures] para Ana Augusta Ferreira de Mures, sua irmã.
Autor(es)
Maria Amália Ferreira de Mures
Destinatário(s)
Ana Augusta Ferreira de Mures
Resumo
A autora dá notícias à sua irmã sobre a prisão do irmão de ambas.
Texto: -
[2]
O não ter recebido Carta tua dipois q mandei ahi me dá
bas-
tante coido
[3]
pessote me tires
delle com as tuas noticias dizendome
como
passas e a piquena a quem me recomendaras
mto e mais o Elizeo e o
teo
[4]
e mandame dizer alguma couza
Relativamte a elle
[5]
De
Joaqm com
serteza nada
se póde dizer
[6]
somente q tenho todas as esperanças
em se Livrar nesta Cide sem
q vá o Porto
[7]
isto he no
q mais te-
nho
coido
[8]
ó prencipio esteve o negocio o mais
maiso q se pode
imagi-
nár
[9]
porem agora vai a tempestade abrandando a força dos grandes
empenhos q tem avido.
[10]
Não sei como me deva explicár
pa tu me
acreditares
qto á ma hida
pa essa terra
[11]
eu dezejo o mais possivel
seja
com brevide
[12]
porem
Joaqm quer agora conssumirme
em me não querer
vir buscár e estou bem serta q
qdo sahir da Cadeia inda me não
leva daqui
[13]
se
elle tal fizer bem podes ver os meios de q nós
ave
mos de uzár pa eu hir
pa a tua Compa
[14]
o q eu quero he q seja
breve
[15]
Muito admiro tu numca me falares no q nos
vira a pertencer a ca-
da hum e o q
ficou á mai na sua folha
[16]
se lhe ficarão as cazas ou
a
qm dizem e Mai competirião
[18]
fiquem
a mim
as meias q te mandei dizer
[21]
nada mais digo porq
temo a Mai descoza o sáco
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