PSCR1172
[1567-1570]. Carta de Margarida Cerveira para Maria Sardinha.
Autor(es)
Margarida Cerveira
Destinatario(s)
Maria Sardinha
Resumen
A autora pede para receber notícias de André Fialho e dá notícias.
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pa mto onrada snora
ha snora ma
sardinha ẽ lis
boa
minha snora
toda cõsolacã seja cõvosquo e vos
favoreca e vos ponha ẽ vosa casa
pa mta gloria sua e descanso noso
e de tantos cansados faço ds por
quẽ he não sei porq me tira
is
este pequeno gosto q he escre
verdesme novas vosas e de voso
snor q
cotado tenha os dias deste
homẽ ẽcquanto por la anda e
nem se recado voso
pa mais meu
trabalho eu não vos escrivi des
t otra vez porq ficava numa
cama
mto mal ja esto boa seja ds
lovado digo q fiquo mto anogada por
vos não puder mandar as azetonas
logo agora q estan mto boas e doces cõ
sal não tive quẽ mo
aviase
porq eu não quiria q sobese
ho armoqueve q erã minhas
mas rogolho vos de nosa
parte q
voslas leve destr roto caminho q
vos lho pagareis e q viceis ho
querera fazer q elas
estan e metade mto mais pa vos
servier ẽ tudo ho q mandar
fazeme m de me escrever mtas novas
de voso
snor e dos seus negocios como
van se os sabeis e se ho vistes
des q veo ma e de tudo falame
bdade porq ẽ vosas causas san
tanto minhas q por iso não qui
ria senão
q ho mal ho bẽ q
tudo me diseses pa q cõvosquo
gozase dos me beis ho
males
q tiveses porq nisto se ve
a bdadera amizade e como eu vola
tenho quiria
q me escreveses tudo
da manera q pasa asi ho fazẽ por
amor de ds novas da nosa gente
san
estarẽ todos bos ma pariu
bespora do natal diserame q hũa
minina feita muler seja ds lovado
porẽ basta q vos não ten ne
seu snor pa lhe não ir bẽ ds aja
misiricordia de
tanta miseria não
folgaria de saber senão ate quan
do an de durar estes trabalos se ho
sabeis
mandame dezer tanbẽ se
não ouverdes mester as cosas q la
forã madamas por este portador
porq
quices vos madaremos al
guma cousa e não teremos onde
vola mandar ma se vos ẽcomeda
mto e rogame q vos disese q ho dinhero
q lhe deve hũa muler q vos sabeis
q
lho aracadeis pa hũa fradila q
ha mister q la cõpreis la
na ropa velha
porq anda se fradilha eu mande
lhe cõpra capatos e camisas e pasẽ
ao almoqureve quatrocetas e cenquo
enta
res polo caminho asi q se lhe
la podedes aracadar folgaria q lhe
cõprares hũa fradilha pequena na
ropa velha fazei cõta q he esmo
la novas de vosa saude me mandai
mtas de voso
snor se tiverdes algũ
escrito seu de poquo mandamo q folga
rei cõ ele por agora não digo
mais
se se não fiquar rogado a ds q vos
de cõsolacan e remedio a
vosos trabalos
amei seja ds cõ todos.
da vosa mto amiga
mda servera
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