A autora confessa e pede perdão por ter chegado a renegar Deus e a invocar o demónio para vir em seu auxílio.
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Mto Meu Snr, como inda q quizese dezacomodar a vmce em
a minha perzença pelas minhas emposobelidades de não pud
er buscalo, não podia ser sem nota pelas sircunstançias
sua ocupação faseme persizo valer desta deligençia pa
rogar a Vmce mto por caridade, ma fasa de aperzentar ao S
tribunal do sto ofisio, as culpas seguintes, as q comfeso
o pezar q poso e he q dezesperada, e totalmte vensida
do demonio nas comsiderasois de q avera alguem sem sa
ber pesoa espesial q me mate com algum malefi
çio ou pesonha emvoquei o demonio chamando por v
inte vezes ao meu pareser comfiada em q me fara
os favores ou de livrarme ou de dizerme o q poder
a suseder, no feturo ronpendo em chamalo pronta
pa o q ele quizese comtanto q me favoresese tendo nes
tas ocaziois odio a Ds e duvidando dos seus favores, en
tendendo ele a mim me não quer salvar e por iso me
dezempara fis tambem huma novena com pato com al
gumas ausois extriores e deitei hum ovo n agoa, a noute
de sm joão com o mesmo pato tudo pa comseguir o saber fe
turos, e emtendendo ser isto cazo q pela mesma parte do sto
ofisio me recluzarião no casere asim pa comfesar como
pa satisfazer as culpas o q sendo no mesmo musteiro a dita
prizão sermeia mais fasel deicharme queimar do q
comfesar semilhante no meu mesmo musteiro detremin
ei afogarme no supliçio de todas estas culpas e fazer piores
diabruras, o q Ds pela sua mizericordia ate o perzente empe
dio, e me acode dandome lus pa comfesarme o q fis a hum