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1778. Carta de Francisco da Costa Pinto, alferes, para o sogro, João Baptista Dinis, sargento-mor .
Author(s)
Francisco da Costa Pinto
Addressee(s)
João Baptista Dinis
Summary
O autor queixa-se da perseguição movida pelo próprio pai e defende-se das acusações que este possa ter feito a seu respeito. Receando as consequências que o destinatário e respetiva família possam sofrer por sua causa, declara romper os esponsais.
Snr Sargto mor João Bapta Diniz
Tem parido hũ Laberinto o meu particular com vmce pois a
sim que a este Porto cheguei logo atraz veyo o menino
Jozé por mandado de meu Pay dizendo me não lhe
apareçeçe nessa va nem em sua caza de que fiquei
baste sintido ao fazer desta chega o mulato por qm
dena meu Pai me diga ja me espulçe deste sitio pa
fora e que me não quer em sitio nem caza sua hũ só
instante e que sertamtes escreve ao Mayor e o Sr Gene
ral fazendo toda queyxa possivel pa asim
me hir em hua corrente pa S Paulo e nesta terra
me veio atros, loco, e variado, e melhor sera darmos por
acabado tudo E eu ficarei pior q hũ negro por
que vendo-me de todas as partiz perçoadido não
posso tal i ss eu o comsiguir e
não há papel em q possa esplicar o cuanto meu
Pai tem dito e sendo tudo q asima digo realide inda
tenho os banhos em meu Poder e me consta tar
nessa va ja corrido o q Ignoro por ter dito ao Sr
Capam Anto Jozé o não mandasse correr sem de cá
irem pronptos; não cauzando o que se tem falado a vmce
e a sua pobre caza algua desonrra que
o primita dezejo fique tudo metido ao silençio
pa sempre pois confesso a vmce não ser couza