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Maarten Janssen, 2014-

CARDS5098

1823. Carta não assinada, atribuída a Marcelina Rita Clímaco, para Francisco Xavier de Sousa, pintor.

Autor(es)

Marcelina Rita Clímaco      

Destinatario(s)

Francisco Xavier de Sousa                        

Resumen

A autora mostra-se indignada com o comportamento desleal do destinatário.
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Leva a ma Não ma restituas pois q ainda a possuas Assim nos convem não só porq o gosto bem de acompanhar-te Mas pa ensinarte oA amares mais bem 3 de gulho

Recebi em u dia do 30 do pado huma carta sua i não lhe poso expelicar a empercão q esa me cauza de maneira q nen pude cer Sra de mim pa escrever i apneas receberia huma q ja estava feita pa hir com us bolos de q ce não avia de otelizar pois não podia xigar capazes hera enpocivel i eu so us mandei pa lhe mosterar q me não esceso do q permeto ethe brincando como poderia faltar o q gurei pelo mais sagrado a meu F q poco te mereso parciame q asas tinhas rezoens bem fortes pa não acraditar nada i formar de mim hun conceito bem diverso não hera crime o mosterar as mas cartas a - cenão pela colizão pois via huma molher a falar como dezesperada q entendia q hera por fedilide fedelidade a sua pesoa hera do q tinha dever q eu lhe hera falsa não he acim o meu rico digo lhe cinceramte q so coando vi as suas cartas he q dei credito vi q u q ela dezia a ceu respeito tudo hera verdade vi hum tes Testemunho enfalivel i q eu não podia ja nen duvidar ne ngar i q devia dar todo o credito a tudo de q ela ce gavava isto não he ifeito de siume Snro X não ninguem ha q ceja mais mestra diso do q eu bem u sabe mas nunca lhe consto athe a prezente hora q eu dicese huma so palarvara en ceu dezabono bem pelo contrario mesmo antão coando me dizião certas coizas saidas pela sua boca olhe q hera huma fera i não dava Libardade pa q me falacem huma so palavara q foce en ceu dezabono nen ma ... pois nen hesa mesma Que foi a primeira q me dice q E tinha cartas minhas en ceu puder mandadas pela sua pesoa eu lhe respondi q iso hera enpocivel porq eu nunca lhe tinha escrito i q ce eu cahice niso tinha toda a certeza q as não mosterava a ninguem pois não hera nenhum brageiro i o resto respondia q fizecem de comta q hera verdade Mas q eu não queria q tivecem no atrevimento de me falar huma so palavara nna sua pesoa i diante de mim ninguem tera u atrevimto de dizer coza alguma se u ceu Amor foce verdadeiro nunca ronperia en me fazer u q me fes u q nunca deveria sahir do ceu peito hera u q lhe cervia pa ce devertir a ci i a quem lhe parcia q me fas lemberarme do q tenho pasado ver as suas finezas us ceus portestos e pa q pa me fazer ver q dipresa hira pa a sua tera mosterarme q não he de todas mas cim de huma so i eu antão digo q en toda a parte aonde exzistir estimarei bem poderlhe dar provas q nen fui nen so nen nunca jamais poderei cer cenão sua dezejo continui a pasar bem como me dis i q ce divirta gozando de tudo q u enteresa i pode fazer felis pois he u q lhe dezejo


Leyenda:

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