PSCR1175
[1567-1570]. Carta de um autor não identificado para André Fialho, padre.
Autor(es)
Anónimo436
Destinatario(s)
André Fialho
Resumen
O autor dá informações sobre as providências tomadas relativamente ao processo do réu.
Opciones de visualización
Texto: - Mostrar: - Etiquetas:
Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.
Jhs
sabado q forã 10 de junho me derã hũa de sua ama
e logo por estar de caminho o portador screvi de
presa cõ portestaçã de fiquar screvendo mais
largo de tudo o q me manda ho breve levou
mll do couto a evora e ainda nã tenho reca
do do q la pasa
quanto ao q diz se ha quaa algũas molheres
q se desdigan de hũa soo ouço q he a botelha
porẽ pareçeme
q he por demais trabalhar
cõ ella por bem porq lhe ten levado
confesores e diz q fara e todo
se torna nada
da manra q nos ten mato cõ seus enfadamtos
ella ten dito a algũas sua
amigas q desejava
enmendar seu testo e se mostrava triste
plo q avia jurado e disto
ha tres ou qua
tro testas ou mais he lhe pareçe q sera
açertado fazer hũa petição ao
arcebpo
ou a essa messa pa q se pergũten estas
testas do q ella dezia
farse ha mas temo
q esta molher tome ira e descubra q
elle screveo a esta tra e a ella mãdou
scritos mas parece q nã a crerã do
q a vm parecerẽ milhor no avisso
e ho sera milhor a essa
messa ou ao
arçebpo d evora e ainda jurarã mais
as testas q ella dezia q
enmendara
senã ouvera medo de s presa saiba
certo q ma fialha nã ha tido descanso
des
que negoçea isto cõ esta molher e
nã cuidei q ella era pa tanto mas a ne
çesidade he
mestra.
nesta tra nã ha pa q nã este crendo que
padeçe injuste porq aqueçeo qua outra
cousa como a sua
causada por anto do ca
pello q fez levar presa desta cidade dona
ma mulher
de seu sobrinho levantandolhe
o q nã tinha e perdoẽ ds a Joam perra
e cõ isto esta toda esta
cidade clamando
delle e se diz q agora se ve como x n
foi preso por isso saiba certo q
se noso sor
ho trouxer a esta tra agora seria sen
falta de sua onra falo sen afeiçar
por
q ate os q a primra falavã mal agora
chorã e dizen outra cousa creame
fernãdo anes foi os tpo pasados a lixboa
ja ha mtos dias e eu lhe perguntei se falara
cõ o
bpo acerqa de seus negoçeos nã me
dise mais senã q lhe disera elle ao bpo q
se
soara en elvas q virã sua snoria
andar paseando en hũa baranda cõ ho
Ldo ele lhe
respondeo q nã mas q quã
do elle ven a messa lhe damos hua ca
deira en q se
asenta e ahi ali pra
tica o q lhe releva agora tornou laa
eu lhe Rogei q pois avia
de pousar
cõ ho bpo q lhe tocasse en vm pa ver
se por palavras ou sinais lhe podia
tirar
algũa cousa logo me elle disse que
ho bpo era mto çerado como veo dela
falei cõ elle e me dise
q tratara cõ elle
perguntando lhe como nã tinha ja
despacho respondeo esta en nã que
rer
confesar nada e por isso nã he
despachado isto dando a entender
mais por sinais q por palavras que
dise mais fernãde: soasso en elvas
q he vindo hũ breve pa se livrar
en evora nã sei se he asi a isto
respondeo o bpo q vm nã se avia
ria nisse ben agora por estar este
portador de caminho nã dygo mais
eu screverei mais largo
11 de junho
Leyenda: | Expanded • Unclear • Deleted • Added • Supplied |
Download XML • Download text
• Wordcloud • Facsimile view • Manuscript line view • Pageflow view • Visualización por frase