O autor descreve o que passou quando esteve preso pela Inquisição, lamentando que se dê crédito a confissões voluntárias e pedindo ajuda para se livrar de penitências em Portugal.
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com o judaismo e q claramte denotão q nem o pro
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fessarão nem sabem q couza he arguem per
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nascesse q são seus testimunhos quasi todos
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falsos; e daqui nasce como eu vi em mtos
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q hums ensinão aos outros o q an de dizer
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e eu estive com hũ q dava duas caminzas
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a outro por lho ensinar e isto pa se verem
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fora daquelles trabalhos. e assi o arbitrio
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de menistros tão doutos ade regular estas
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confissois pello q nosso sor manda e o sto ensina
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e emquanto as couzas se não moderarem
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por esta via tudo acabara sem remedio,
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seja boa testta a experiensia, pois fazendosse
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computo de couza de 22 ou 23 cidades E
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Villas desse Reino donde ouve prizois
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não ficou huã so pecoa delles, e paresse
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q pa gloria de nosso sor avia de aver
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algua familia catolica e q não seria
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tudo podre, mas como a destruissão de tudo
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tem seu fundamto nas ponderasois q
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digo sera impossivel por forca humana
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darselhe remedio salvo for, não se
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dar credito algum senão aquellas confissois
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q en reiventese forem todas judaicas por
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q estas não se podem proferir senão
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donde ouve ter conhesimto do q se confessa
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e ainda ade ser separandosse cada pe
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coa em seu carsere, não se aceitando
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os primros 3 ou 4 mezes confissão algua
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porq nos prencipios ordinariamte esta
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