O autor descreve o que passou quando esteve preso pela Inquisição, lamentando que se dê crédito a confissões voluntárias e pedindo ajuda para se livrar de penitências em Portugal.
[1] | a destruisão das pecoas. eu digo isto com
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[2] | zelo xpão e porq o sor inquisidor geral
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[3] | e mais senhores so querem q se descubrão verdades
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[4] | pa reconsiliar peccadores e pa q os inocentes não
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[5] | peresão mas sempre tudo o q aquella s
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[6] | menza ordena he o santo o puro e o ver
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[7] | dadro. Sabe nosso sor a ansia com q vejo
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[8] | neste lugar e quanto dezejo tornarme
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[9] | pa elle porq avalio mais qualquer acsão
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[10] | catholica dos Portugeses q todas quantas
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[11] | ha nos castelhanos, aonde tudo he futil
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[12] | e aerio; se V P com seguransa me puder
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[13] | aver remedio na penitensia, e q me não vira
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[14] | mal dos aleives q la se contão de mi
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[15] | estimarei me anime a tornar a essa cidade
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[16] | porqto quem agorou sabe a differensa
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[17] | q tem das mais com isto espero
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[18] | a resposta desta e q V P me acupe
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[19] | em tudo o q ouver de seu servico
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[20] | gde Ds a V P
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