O autor dá notícias sobre diversos acontecimentos, factos para os quais pede ao destinatário o máximo silêncio. A primeira parte da carta é dedicada à situação da casa do senhor Mendo Fóios, onde se encontra um mordomo-correeiro pouco sério.
[1] | tive carta de Vm por cuja
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[2] | cauza fico com cuidado por
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[3] | imaginar q
andava ocupa
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[4] | do com a sua jornada q he
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[5] | a couza q eu mais sinto ter
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[6] | a Vm tam longe, por cuja ra
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[7] | zão
fico com muita pena
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[8] | ainda q ma alevia o sa
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[9] | ber q Vm logra Saude porq
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[10] | asim mo escreveo
o Amigo
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[11] | Don Sebastiam de Miranda
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[12] | q logo me mandou entre
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[13] | gar as 12 patacas as quais
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[14] | o amigo
dom Sebastião de
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[15] | Miranda digo Dom gabri
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[16] | el Luis deu logo com a
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[17] | maior pontualidade q se
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[18] | pode pelas quais beijo
assim a mão Muitas e repe
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[19] | tidas vezes pelas honras e mces q me fas: eu ja hoje
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[20] | foi o pro
dia q sahi fora porem tam fraco q não po
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[21] | so andar, fui a comfessarme q he o q devia fazer
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[22] | em pro Lugar, despois ds ajudara. hontem escrevi
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[23] | hua carta ao sor Mendo foyos em q lhe dezia q as
cauzas
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[24] | por q não quiz ate gora açeitar a comida q Sua mce
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[25] | me queria dar
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