O autor pede ao destinatário que vele pela defesa de certos indivíduos que vão de Monsanto para Lisboa, vítimas de uma acusação injusta.
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Monsto 23 de Abril de 1818
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Illmo Sor Pedro Jose glz
Mais do q tudo estimo a sua saude bem q
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[3] | mto lhe dizeijo pa na pose desta bem poder dispo
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[4] | r da minha vonte
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[5] | Illmo Sr os portadores desta sam hus
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[6] | disgrasados a qm emputarão hum crime de re
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[7] | zistinçia de Justisa nesta va falso como eu sepos i
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[8] | eu la for jurar isto mesmo como jois q sou AtuAl
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[9] | mte neste prezente Ano por mais q me tenho imforma
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[10] | do a este fim aInda não pude imcomtrar nem so
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[11] | huma Pesoa q me diga q oviu tal rezistensia pois
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[12] | foi requerida o jois de fora de PenaMcor pa tirar es
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[13] | ta devasa de modo q nem so huma Pesoa soube q tal
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[14] | comta si dese o dito jois de fora pa aver Alguma Peso
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a q emformase do q avia na verdade porem nimgem o soube ne
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[16] | m o Menistro manda a seu Merinho diante pa se lhe fa
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[17] | zer a sua prezentodoria a fizerão em caza do Irmão do ou
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[18] | tro jois este he q foi o prensipio de toda a dizordem comdo
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[19] | zio testemunhas suas Porsuais Amigas e Amigos as Amigas
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[20] | a maior parte Molheres de mau vever outrosy Amigos seos porsuais de
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[21] | modo q o crime q lhe emputão foi feito no dia 29 de
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[22] | Marso este dia foi num domingo numa va de per
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[23] | to de 400 sentos vizinhos nao ouve senao Molheres
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