O autor queixa-se dos problemas criados pela penhora dos bens do destinatário, ocorrida em consequência da prisão de uma sua criada. Conta as diligências que já tomou e sugere outras, que o destinatário deverá seguir.
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Illmo Snr João Paullo Fabre Teixeira e Sa
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[2] | Estimo que VSa desfructe algumas milhoras
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[3] | pa aLivio e prazer da Sua nobre familia.
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[4] | Illmo Snr em o dia Sesta feira aqui
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[5] | fizerão pinhora pella divisão da Criada em
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[6] | a Renda que paga Antonio Capote e Jun
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[7] | tamente Forão a Dega e fizerão Pinhora
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[8] | nas Vazilhas e agora segueçe o mandarem
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[9] | aValuar e Bilhete pa a praca e ó fim
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[10] | de Nove dias aRematar Eu estou de
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[11] | zisperado com este aConteçimento por
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[12] | q estou Sem aZas esta Cauza deve
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[13] | celhe dar Romedio porq não Se deve
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[14] | pagar a huma molher que esta preza
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[15] | por hum Horurozo furto qui Se provou
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[16] | feito a mesma Caza pagandoçelhe hé
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[17] | o mesmo que dar lhe Aucilio e afinal
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[18] | fiçarem as partes perJudiçadas hé
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[19] | Verdade que a São he Sumaria mas
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[20] | deve fiçar Sigura Com a pinhora e fas
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[21] | ver q esta o Juízo Seguro e não a
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[22] | Rematar mais para isto he preçizo
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[23] | Requerer: o Veriador he provavel q mto
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