O autor conta ao destinatário tudo quanto tem feito no Alandroal para conseguir soltá-lo da prisão de Abrantes.
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Snõr
o portador desta não vai a outra couza somte a
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[2] | vizar a vm como qimta feira desta soma
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[3] | na cheguey ha ste lamdoroal domde achei
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[4] | o deshembraguador o qual fui loguo ter com
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[5] | hele e lhe dei a folha he auto da prizão he
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[6] | me fez loguo audiensia he tinha o dicto
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[7] | q fazer imda hos termos os quais loguo fes
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[8] | fazer pa me darem vista pa arezor a qual ate
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[9] | tersa fra q vem hera comcruzo per amor
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[10] | de dẽs q se não aguaste porq bem sabe
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[11] | ra vosa m q não poso mais snõr vim dar a ca
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[12] | sa de minha tia domde vm me mãodou
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[13] | q dese a carta q me deu saimdo de la
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[14] | me deram novas q frco de oliveira lhe
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[15] | trouxera a vm de lxa q lhe dera frco mẽdes
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[16] | corea 2 U 000 mil rs os os quais por não acha
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[17] | rem vosa m nesta tera lhe tornarão
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[18] | a mãodar porque per a via de a si
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[19] | dade lhe mãodasem da mão hesse
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[20] | homẽ somte para avizar a vosa m
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