O autor pede ao destinatário que lhe trate de assuntos relativos às suas propriedades na região de Portalegre.
| [1] |
Snr João Antonio de Sequeira
Meo Amo e Snr Recebo a sua carta |
|---|
| [2] |
de 12 do prezte e estimo a serteza da sua boa
|
|---|
| [3] |
saude e agora passo agradecerlhe a boa deligen
|
|---|
| [4] |
cia dos Soutos de Portalegre e desejava pedir lhe
|
|---|
| [5] |
o favor de querer mdar saber se o sr do Dor João
|
|---|
| [6] |
de Borbon o Frade tinha mandado limpar os
|
|---|
| [7] |
Souttos pa o q me mandou pedir licenca e
|
|---|
| [8] |
lha não mandei mas eu q sempre me persuado
|
|---|
| [9] |
q os Frades fazem mais do q devem ou do q
|
|---|
| [10] |
q tem licenca estou com a ma desconfianca
|
|---|
| [11] |
e dezejara livrarme deste escrupulo, tambem
|
|---|
| [12] |
lhe agradeco a deligencia de Estevao da Gama
|
|---|
| [13] |
e me admira q inda julgue q ele fale cen
|
|---|
| [14] |
ceramte em materia de conveniencia ele
|
|---|
| [15] |
inda não pagou nem pagara a chacina se
|
|---|
| [16] |
não dever este milagre o hua deligencia
|
|---|
| [17] |
q lhe pesso encarecidamte inste com ele
|
|---|
| [18] |
pa q ma mande toda a q se acha vencida
|
|---|
| [19] |
e se nesta terra eu servir pa alguma
|
|---|
