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Maarten Janssen, 2014-
Summary | A autora escreve à irmã lamentando não poder vê-la mais vezes por a destinatária estar recolhida. Queixa-se também do cunhado por ele desaprovar o casamento da sobrinha, filha da destinatária. |
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Author(s) | Anónima58 |
Addressee(s) | Francisca Rosa de Sousa |
From | S.l. |
To | Portugal, Lisboa |
Context | Neste processo do Ministério do Reino, há várias causas concorrentes: o isolamento de Francisca Rosa de Sousa, mulher de António da Cunha Sotomaior, no Recolhimento de São Cristóvão; o pedido de divórcio permanente por parte da mesma (1766); o recurso de António de Cunha e Sousa Pereira Teles quanto ao anulamento de promessa de casamento entre ele e Maria Joana da Cunha Sotomaior; e, finalmente, o pedido de herança pela parte da mulher e filhos de António da Cunha Sotomaior. A 18 de março de 1766, a mulher de António da Cunha Sotomaior, por ausência do marido, apresentou um pedido para que ela e suas filhas se retirassem para um recolhimento, pedindo um divórcio na mesma altura. O pedido de recolhimento foi deferido e ficaram em São Cristóvão, Lisboa. Passado um mês, António da Cunha e Sousa (pretendente da filha de Francisca Rosa, Joana Maria), Reposteiro, escreveu uma petição por achar que o pai da noiva podia não dar consentimento ao casamento, em que pedia para que não a deixassem sair do recolhimento sem que ele a recebesse primeiro. A partir dessa petição, percebeu-se que Dona Francisca Rosa de Sousa estava recolhida com as filhas sem o consentimento do marido. Os noivos foram-se encontrando às escondidas e, depois de descobertos, comunicavam por carta (PSCR0667). Mas o pai conseguiu reaver a guarda das filhas e tentou por vários modos impedir o casamento entre Joana Maria e António da Cunha e Sousa: obrigou a filha a assinar documentos em branco na tentativa de anular um prévio contrato de casamento, forjou documentos e tentou provar, com dolo, que António da Cunha e Sousa já tinha uma prometida, sua prima Em 1782, António da Cunha Sotomaior morreu e a sua viúva e filhos executaram a herança. Estão contidas no processo duas cartas originais: uma carta da irmã de Francisca Rosa de Sousa (PSCR0666) e outra de António da Cunha e Sousa para Maria Joana Sotomaior (PSCR0667). Neste processo há ainda cartas e recibos de Francisca Rosa. A correspondência ia dirigida ao seu marido, e foi entregue por ele a um tabelião. Nas suas cartas, Francisca Rosa queixava-se e ameaçava separar-se por achar que o destinatário não estava a cumprir as suas obrigações de marido. |
Support | meia folha de papel escrita em ambas as faces. |
Archival Institution | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Ministério do Reino |
Collection | Requerimentos |
Archival Reference | Maço 659, documento 13 |
Folios | [48]r-v |
Socio-Historical Keywords | Mariana Gomes |
Transcription | Mariana Gomes |
Main Revision | Raïssa Gillier |
Contextualization | Mariana Gomes |
Standardization | Raïssa Gillier |
Transcription date | 2015 |
[1766]. Carta de autora não identificada para a sua irmã, Francisca Rosa de Sousa.
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