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Maarten Janssen, 2014-
Resumen | A autora declara o que sente perante o sofrimento do destinatário. |
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Autor(es) | Ana Fernandes |
Destinatario(s) | Diogo Rodrigues |
Desde | Portugal, Coimbra |
Para | S.l. |
Contexto | Na sequência da perseguição aos cristãos-novos pelo Santo Ofício, uma família de Torre de Moncorvo foi presa: Ana Fernandes e seus filhos, Diogo Rodrigues e Brás Rodrigues. Sucedeu, porém, que não foram todos simultaneamente conduzidos para o cárcere inquisitorial de Coimbra, facto que suscitou grande preocupação por parte de Diogo Rodrigues. Os bilhetes constantes nos processos de Ana Fernandes e de Diogo Rodrigues atestam a sua ação em prol da manutenção dos laços que os uniam, violando o segredo do cárcere. Para reduzirem o risco de serem apanhados, socorreram-se de estratégias de produção e envio que passavam pelo aproveitamento de pequenos pedaços de papel em que vinham embrulhados certos víveres e, seguidamente, escondendo as mensagens no interior de determinados alimentos e utensílios de cozinha. Algumas dessas mensagens acabariam por ser intercetadas pelo alcaide e guardas dos cárceres, empenhados em controlar as movimentações suspeitas observadas na cozinha e na cela de Diogo Rodrigues. |
Soporte | um duodécimo de folha de papel de carta escrito no rosto. |
Archivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Tribunal do Santo Ofício |
Fondo | Inquisição de Coimbra |
Referencia archivística | Processo 2398 |
Folios | [11a] |
Socio-Historical Keywords | Ana Leitão |
Transcripción | Ana Leitão |
Revisión principal | Raïssa Gillier |
Contextualización | Ana Leitão |
Normalización | Raïssa Gillier |
Fecha de transcipción | 2015 |
[1600]. Bilhete de [Ana Fernandes], para [o filho, Diogo Rodrigues], rendeiro.
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