O autor queixa-se de doenças e da falta de notícias do destinatário da
carta.
De q
V
m se alevante ja folgo muyto Porque he sinal
que
quer ter saude, porque logo dores de artelhos e juntas se
an de ir
porque eu estimo en muyto a V
m e ainda q
lhe Penunçie minhas bobas
sera ad cautelam, para
lhas poder tirar quando quiser
porque sem ellas me
não achararei que são em mim muy antiguas e tem
ja
feito abito a natureza: eu estou muy Pior que
cudei Nunca que inda oje
amanheçi com febre e
omtem não me Curo o çirujão
porq Diz que foi a Ca
parica
a curar uma espingardada a cuja Causa esta
va oje pella menham a
ferida emcovada e eu estou
Con grandes dores, mas Com muito animo de servir a
V
m,
e ao noso fidalgo que não merece minha
descorte
sia porem eu não tenho Visto Recado desde quarta
feira a noite que veo aqui o senhor Gufez, e me dise
que
em poder de V
m ficavão quasi çem cruzados
e os zorros e
que ja tinha Casas e que me aLevanta
se eu savado e fose Comprar
os neçesarios e que
elle se ia que a V
m lhe ficaria ordem para mais
dinheiro.
nisto ficamos quarta feira a noite e que
elle me tornaria Ver sexta a noite
nunca mais Vi
Recado seu, o Pe Antonio de
Caceres me tem dito
tudo qto
V
m me escreve sem faltar uma letra
eu lhe
tenho Respondido. V
m Veja nisto o que lhe
pareze que eu Cudava
que V
m Por algun
Respeito não se declarava ate
nos não Vermos
mas agora que sei a Verdade fico maravilhado
e me
pezara sumamente de ficarmos fora esta
Lua porque ainda que estou tal
desejo ter bons
fins em meu Remo e se isto
q quasi tudo esta
agora feito faltar Cuido
q me desespere
Porem
V
m de ordem de saver de Cunha