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Maarten Janssen, 2014-

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1760. Carta de José Gonçalves Marques para Miguel Rodrigues Colaço.

Author(s) José Gonçalves Marques      
Addressee(s) Miguel Rodrigues Colaço      
In English

Private letter from José Gonçalves Marques to Miguel Rodrigues Colaço.

The author clearly shows he is angry at the recipient and refutes a number of accusations that had been made towards him. He also shows his good service regarding the owner of the vessel.

José António Brandão was a merchant in Pernambuco, Brazil, and the the owner of the galley Senhor Bom Jesus dos Navegantes e São João Nepomuceno, which made the trade route between Brazil and Angola. In 1760 he judicially demanded that Miguel Rodrigues Colaço repayed the amount that he owed him. The relevant facts had occurred the year before, when Miguel Rodrigues Colaço, who was the advisor of José António Brandão about the best procedures regarding his vessel and the best trade moves according to the circumstances, sold the vessel when it was full of goods to be separately negotiated. Miguel Rodrigues Colaço kept the money to himself and, with it, started his own business. The two letters included in the process were written by José Gonçalves Marques, the captain of the vessel, whom Miguel Rodrigues Colaço had to trick in several ways in order to pursue his intents.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

Page 121r > 121v

Snr Miguel Roiz colaço

Receby o Escripto de vmce e veyo o que me dis sobre a minha hida a Bordo que vmce tanto emcrepa sem motivo pois o hir a bordo Camaradas levando o Jantar não foy asim de como vmce diz embebedar o contra me no q emtendo o sentido pensa vmce mto mal ao mesmo tempo que tambem sey discorre vmce como qm me não conheçe e se lhe ajunta a persuadirlhe de algumas rezois que lhe sugire esse mizero e motivador de dezordens a que vmce devia não dar ouvidos nem credito pre nem o contrame bebado nem a isso costumado e eu ainda que em lxa tenha pouco conhecimto em Permco me conhecem todos e o c Anto Jozé Brandaõ qdo me emcarregou do Navio naõ foy pr peditorios mas sim pr conhecimto proprio de meu proçedimto e naquella ocaziaõ naõ se media a faza pa que o contrame me houvesse de favoreçer e nem elle o que a mede e taõ lizo obro que tal naõ pensey cuydasse vmce prqto em materia de verdadro o sou tanto como aquelles que o prozumem ser e o naõ serey na sua openião; pello que lhe dis esse mexeriqueyro que pr semelhante fraze naõ pertendo caber com pessoa algua e isto tanto asim que sendo esta a pra ves que a esta cide venho e elle a mais de 20 as hey de achar pella ma pte mais abono de comedido do que elle de verdadro e os homens de bem naõ daõ ouvidos a semelhantes pois protegendo-os dão motivo a qe cada hum aJuize o que lhe pareçer e todos falem o q quizerem porem a vmce digo que eu procuro o adiantamto e conveniençias do Navio emqto surto e quietaçaõ pa a viagem e naõ dezordens nella que ao que vmce emcaminha querendo seja esse o soto Pillotto e conçiderando vmce bem neste particular vera o benefiçio que fas ao Navio e a qm vay dentro nelle pois vendo eu que vmce devia naõ se meter com pessoa alguma dos da obrigaçaõ do mesmo Navio pr me tocar a mim essas nomiaçoïz me sugeyto a pagar a soldada pello naõ ver diante dos olhos que vmce ao prinçipio lhe naõ disse ouvindo os seus mexericos que com aqe da obrigam se não metia que se asim o fizesse nada disto havia de haver mas como vmce asim o quis e quer tenha o trabalho de comtinuar com a prudençia que me dis teve a 4 do preze més comigo e adevirto a vmce que nada emcaminho pa maõ fim rezão pr que naõ temo se me deyte nada em rosto pois louvores a Ds naõ cuydo em mãchar o meu credito e ainda mayormte nas couzas de ma obrigam No que respta a faza que levo com camaradas e a ma de pte e me pareçe repeti a vmce o aJuste que fis com o C Anto Joze Brandaõ que não



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