O autor queixa-se ao destinatário de não ter alojamento perto da corte
real.
senor
hũa de vm me deu o levador desta minha ẽ a qual diz vm
q elRey nosso
sor nã sabe q eu pouso ẽ santarẽ por defeito e mingoa
de pousada
ẽ almerim. do qual me maravilho porq a mï me certificarõ
q a sua
alteza falou o cardeal q me dessẽ la pousada. e q por estar muy
cheo
esse lugar q ao presente nã era possivel ate q fosse a ẽpatriz.
eu
por nã ser importuno mormẽte tẽdo ja expimentado quã
negrigẽtes são os
officiaes d sua alteza ẽ me pver de casas por os
lugares polos quaes ja äda
mos. calei me e tive paciẽcia. como me
pareçe q deve fazer qualquer fiel
servo conheçẽdo o q diz ou mãda o
sor: posto q nã seria muyto cõformo a razão
porẽ agora pois q
vm saberia q por mingoa de pousada eu nã leo e nã por
mingoa de võtade:
diga a sua alteza o caso. q eu pvido logo serey la
a obedeçer
como ate qui fiz d sãtarẽ
beija as mãos de vm
ayres barbosa