O autor descreve ao destinatário diversos factos do tempo que tem passado na prisão e das circunstâncias que o levaram para lá.
[1] | foi companheiro deste mao omẽ
que
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[2] | alem de dizer de min muitas cousas
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[3] | cullpara
mtas
pas e que lhe parecerão
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[4] |
q seriam presas mais de 20 e
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[5] | preguntando lhe o
padre pelo causo lhe
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[6] | disse q despois
q ho botaram fora
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[7] | do
offo se confessara a hum a hum frade
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[8] | ho
qual ho não quisera absolver sẽ
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[9] | primeiro ir cõfessar aquellas cousas
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[10] | a
mesa e q não ouvesse medo que por
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[11] | isso aprendese
porq o mesmo frade hiria
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[12] | com elle a mesa
e faria com q o nam
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[13] | prendesẽ e entam que elle
fora a mesa
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[14] | e confessara algũas cousas e q
mãdarão
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[15] | loguo qua estas cullpas e de qua fora
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[16] | mandado
q viessem presos elle he dous de
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[17] | dos e qua
cõfessara o mais e queira Ds
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[18] | não disesse. hesto he
o q passa. agora
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[19] | vossa merce veja isto e mandeme
dizer
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[20] | o que lhe parece he vejam la o q he
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[21] |
cumpre porq de min não tem mais
q o
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[22] |
q tiveram the o presente e dous dedos
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[23] | assi o ha
de fazer e bem me podem
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[24] | queimar e fazer o q
quiseren
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[25] | e nosso sor livre a todos por quẽ he
dos
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[26] | filhos da fonseca me pesa mto
como de
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[27] | tudo o mais nosso sor lhes livre de
tudo
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[28] | me mande reposta e por amor de nosso sor
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[29] |
q nam se enfade de minhas
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[30] | emportunacois he petitorios e se
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[31] | ouver algũa cousa
disso q ficou onde
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