O capelão António Xavier de Sousa denuncia a conduta imprópria do padre António Mendes ao comissário do Santo Ofício Lourenço José de Queirós Coimbra.
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disse
pa todos, que semilhante dezaforo se não fazia em
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terra de Catholicos, que eu não era homen, que me inti
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midassẽ jurasse falço Como tinhão feitto aos mais
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que esta
Iga a tinha Comprado o Pe que preze estava por
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tres ans por vinte e dois mil e qimhentos cruzados e que isto
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sabião elles, e eu, e todos,
asim não quisessẽ metter
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suas almas no inferno, e serẽ Cauza de tamtos damnos
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e me sahy pella porta fora; nisto grittarão pellos negros
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propriamte Como fazẽ os horeges; mattais, prendeis, dais
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o que não teve effeitto; por eu ter o meu Cavo prompto
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porẽ me Correrão mta pte do Araial mais de trinta ne
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gros. não sey, que
entre christãos, haya soçedido cazo mais
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escadalozo. e so praticado de hareges, Com christãos.
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e continuando a exceipsão
suponho
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m
jurarão falço; ou por temor, ou indução; sempre a exceipsão
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ficou provada legassimamte; porque Como este Crime he dos
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atrozes, que se provão por perzincoins, e
inditios, bastavã a es
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Criptura da venda da fazenda, e cazas, passada em 16 de Junho |
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e autto da posse da Iga em 24 do do mes, que o excepiente
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Ino; comtudo o do Arbitro julgou não proceder a exceipsão
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practicando oppeniõis erronias,
esCandelozas, Condamnadas
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pello Samtisso P Inno X1. em Março de 1679; que São
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45, e 46. o que tudo melhor Constara da da exceipsão, e
sentença
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e Como o mesmo Santisso P no mesmo decretto determinava
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que entre preço, mottivo, e meyo, não havia differença mais
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