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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

1822. Carta de João da Mata, que assinava Francisco Carvoeiro, para Manuel da Costa, feitor do grão.

Autor(es)

João da Mata      

Destinatário(s)

Manuel da Costa                        

Resumo

O autor tenta extorquir ao destinatário, sob ameaça, a quantia de catorze moedas em metal.
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1822

Asim que aRecebo esta logo Mandará

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quatorze moedas em metal Remetidas
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ao João da Matta Prezo da Galléa e o Por
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tador do denheiro fazer entregue ao
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hospital da Santa Clara, e lembrese com
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esta são duas cartas q eu lhe mando
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e não espera pa segunda, Vmce pareçe
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q não tem amor a Vida, e não falta
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a palavra senão Olhe q seu cavallo
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branco he abrazado em fogo, e o seu Ga
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do passado a balla se for preçizo a su
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a Caza eu Vou tirar a Vida, bem sa
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be q não tem asossedido prejuizo pois
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anda fora de Caza toda hora e
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por tão pouco denheiro não quera
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perdera a Vida, quero segredo, entre
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Vmce i eu q o seu dinheiro hei de lhe
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pagara, na primeira Carta q eu lhe
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Mandei pedeilhe Vinte e duas moedas
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e agora não me he preçizo senão es
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te Conto q eu mando pedir porq

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