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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

1822. Carta de Isidoro da Encarnação Queirós, desembargador, para Manuel Pires de Azevedo Loureiro, desembargador.

Autor(es)

Isidoro da Encarnação Queirós      

Destinatário(s)

Manuel Pires de Azevedo Loureiro                        

Resumo

O autor critica Manuel Loureiro pelo seu procedimento relativamente a um acórdão.
Page 6r

[1]
Snr Louro

Veja esse impresso, como dezo e o mal que lhe quero,

[2]
esse me venha; tendo porem dezaprovado altame o seu
[3]
proceder em concorrer para o Acordão de 25 de Maio,
[4]
e em o levár n' algibra para o dár ao merinho escrevão
[5]
na rua dos Retrozeiros, para onde os mandou hir enga
[6]
nados; pois neste passo mostrou bem o seu bom caracter
[7]
e qdo vmce dice nas Picóas que por força havia de ser prezo,
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porque o collegio não podia mandar suspender os sercos
[9]
da Ram mostrou que não sabia fazer difirença de sercos
[10]
e do sobredo Acordão; saiba pois que não sou golozo, não
[11]
sou ladrão, e que sou, hei de sempre ser profano athé mo
[12]
rrer; e fiquemos nisto Sr Loureiro: si Deus pro nobis,
[13]
quis contra nóz! edifique e não distrua, e se tem algũa
[14]
duvida no redde rationem, lembresse ao menos q o bom
[15]
nome do homem deve preferir á propria vida etc

[16]
em 7 de Julho de 1822 Izidoro da Encam Qros

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