O autor tenta que o destinatário deixe de ser avarento e lhe pague uma série de bens.
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V m dis muito vem q não dispusemos
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[2] | cousas que todos temos muito Per
nos
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[3] | eu quero Façello quero estar drento e q
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[4] | V m o este q se
se emfadar eu não digo
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[5] | nada si di el vestido a outrem v m
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[6] | me dara outro melhorado tal seja a sua
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[7] | Cavalgadura, que se se vendeo ou se deo a outrem
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[8] | deose para V m o Caçeres he culpado
deos
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[9] | save que o eu não sou o demais esta em
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[10] | penha de frança Porq não sou
camalião
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[11] | V m mande o dinheiro. Para q sedo
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[12] | compre ou mude que o demais
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[13] | já save
q o temos. e não Pareza
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[14] | portugues en s utilizar aVariçia
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[15] | que eu não me vo fugindo
que não seja
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[16] | para V m q a de amparar me não lhe
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[17] | lixongeo per que me
de nada mas perque
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[18] | falo Verdade e desejo que não se estre
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[19] | me V m
Comigo. eu espero Recado do que
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[20] | aVemos de fazer ou se V m manda que eu
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[21] | va a Reçeber o
dinheiro a Rua nova ou
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[22] | mo quer dar de outro modo
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[23] | o noso
Sr
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[24] | gde a V m e a Caçeres
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[26] | Por amor de Deos q não Parezamos
mininos
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[27] | senão mande ordem V m ou diga que ha não quer
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[28] | mandar
Para que vejamos se inda oje se podem
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[29] | comprar ou que oras lhe competem
amenham
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[30] | pois temos aida tão perto cedo que não
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[31] | se
podera fazer a alva e comprar tanto trasto
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