O autor admoesta o primo por causa causa de umas dívidas que ainda não executou, e dá-lhe instruções sobre como proceder com os seus negócios.
[1] | da costa presidente do desembargo do paso conven darselhe en mão
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[2] | propria e metase la o cabedal posivel que eu ca farei o que puder
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[3] | peso a vm que me compre tres varas de olanda de cambrai
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[4] | a mais fina que possa ser ou pano de rei tão fino que seja como
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[5] | canbrai e que o de a snra izabel d abrinhosa pera que me fasa
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[6] | as larguras que sejão dũ enxame de largo (que he forsado
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[7] | andar con o custume) e mandarme nos masos de cartas as
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[8] | larguras con seu filete e bainha fransesa e venhão no maso
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[9] | de afonso gomes. não me duplica vm a resulusão
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[10] | de sua vinda ca pesame serto por ds que he notavel herro
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[11] | se vm e joão d abrinhosa se não ven ca este verão mas
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[12] | cobreme pro ese dro e despashese ese feito e se asin o não
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[13] | fasen digo que me pode agradeser não lhe diser
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[14] | o nome que meresem venhãose; venhãose des
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[15] | aventurados foscos cativos dos fos de perra de
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[16] | merda venhãose verão esta fermosura que
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[17] | ds criou pera que a lus ca perdoe que estas
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[18] | entranhas falão. tamben se la vir te seis
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[19] | lensois de bon lanso finos e novos que custen te
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[20] | vinte e sinco reales cada hũ compremos e tragamos
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[21] | e hũ pavilhão que custe te dous mil rs de madrid
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[22] | a 24 de abril de 607 gastão d abrinhosa
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[24] | porque he imposivel crer veja m o mto que me custa aplicarme a cousas de gosto determino não lhe mandar mais novas
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[25] | se vm ten o animo tão folgado que se quer desemfadar ds o ajude que eu não lhe tenho inveja
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