O autor transmite ao destinatário o recado de um preso. O que lhe pede é que force a entrada na casa do homem preso e que traga de lá o necessário para ele poder ser solto.
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Snro Anto de Melo
Saberá vmce qe aqui se acha; mel ferra da Cide
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[2] | sua molher e o vicente todos de segredo; o Manoel
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[3] | me roga pois lhe fui falar ao do pa qe vmce va a Caza
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[4] | da sogra dele e procure po Joze Maria; e qe esta
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[5] | noute sem falta nenhuma vá s a sua caza dele
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[6] | e lhe tragão qto la estiver pois niço esta toda a sua
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[7] | liberde a vezinhança não tem duvida nenhuma ql
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[8] | quer das portas vam sem duvida nenhuma tanto
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[9] | a de baixo como a de cima e asim não se esquesa disto
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[10] | para valer a estes emfeliçes pois so asim he qe te
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[11] | ra alguma remicão e sua liberde elle huma mtas
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[12] | vezes me roga lhe peza a vmce isto assim faça o qe
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[13] | lhe pareçer seu Criado
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e se vmce lhe pareçer venha anou
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[15] | aqui falar a noute
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[16] | a sala fechada.
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Ayres
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