O autor partilha intrigas com o destinatário relativas a um padre, conhecido de ambos. Dá-lhe conta também de uma diligência de que está encarregado, saída de uma denúncia de judaísmo.
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saiara dos autos hũa peticão sobre q cahião alguns despos
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do juis a favor dos Bndos hesta gente não cuida senão
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em diabruras, e inventos pa dilaçoens, mas espero em Ds q tu
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do hão de pagar. como ja se vai vendo na caza deste tolo
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e dicenssoens q vai tendo com os Irmãos.
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No nego com o ultmo avizo q VM me mandou re
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zolvi darlhe obsa, e nomear outro comissro nelle se trabalhou
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toda esta somana; como tambem na apprezentacão dos dous
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sogeitos. e me vali da mesma pessoa q delatou pa os persu
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adir, com o fundamto dos Missionarios q a isso obrigavam
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em ordem a absolvicão das censuras; Hũa das taes pessoas logo
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conveio nisso , com pouca defficuldade , e asentou q fosse por
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via do confessor a qm ja tinhão comunicado a culpa. Eu logo
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preveni o tal confessor e instrui como se havia de portar, se
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acazo lhe soccedesse ser procurado. e nestes termos entendi
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tinha conseguido o intento. Mas o Demonio não se descuidou
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e logo no dia segte dispersuadio os sogeitos da rezolucão. com
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a illuzão de q não era possível, nem estavão obrigados a culpar
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Pai mai e parentes tão chegados como Irmãos Tios etc e
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nesta opinião estão athe aqui contumazes, e pertinazes,
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ainda insisto em as mandar persuadir e aconselhar o q lhe con
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vem pa o seu bem. queira Ds darlhe conhecimto verdadro do
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seu mal, pa se sogeitarem ao remedio q lhe he mais suave
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Ds traga com saude a S Ema eu não duvido q venha
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a Coimbra, mas quero me inclinar a q o Bispo da guarda
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o obrigue a tomar per la a vareda. venha elle com bom succe
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so seja por onde for. Ds gde a VM ms ans.
Crasto daire
21 de
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Agosto de 1722
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Mto Amo do Coracão, e amate veneror de VM
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João de Moura de Andre
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