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Maarten Janssen, 2014-
Resumen | Belchior Pimentel escreve aos Inquisidores pedindo por favor que lhe passem uma certidão em como ele é cristão-velho. |
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Autor(es) | Belchior Álvares Pimentel |
Destinatario(s) | Anónimo108 |
Desde | África, Marrocos, Mazagão |
Para | Portugal, Lisboa |
Contexto | O réu, autor da carta transcrita, é Belchior Álvares Pimentel e foi acusado de bigamia. Era natural de Mazagão e morou em Luanda, onde conheceu a sua segunda mulher. Em Lisboa, Belchior Pimentel confessou ter casado segunda vez com Inês Mendes porque julgava que a primeira mulher, Beatriz de Mendonça, estava morta, pois várias pessoas suas conhecidas assim lho garantiram. No entanto, o réu também afirma que o segundo matrimónio foi anulado pelo Bispo Francisco de Soveral assim que se soube que a primeira mulher estava viva. Foi considerado culpado e condenado ao degredo por cinco anos para as galés. Além disso, foi açoitado pelas ruas públicas e teve de fazer abjuração de lei. |
Soporte | uma folha de papel dobrada, escrita apenas no rosto. |
Archivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Tribunal do Santo Ofício |
Fondo | Inquisição de Lisboa |
Referencia archivística | Processo 8001 |
Folios | [15]r |
Transcripción | Ana Rita Guilherme |
Revisión principal | Rita Marquilhas e Cristina Albino |
Contextualización | Ana Rita Guilherme |
Normalización | Clara Pinto |
Anotación POS | Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Fecha de transcipción | 2008 |
1642. Carta de Belchior Alvares Pimentel para um membro da Inquisição de Lisboa.
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