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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | O autor pede licença para se deslocar a Setúbal, sua terra, para ver se se cura da sua doença. |
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Autor(es) | Álvaro Belo |
Destinatário(s) | Jorge de Melo |
De | Alcáçer |
Para | Portugal, Évora |
Contexto | Este processo diz respeito a Álvaro Belo, religioso da ordem de São Francisco e guardião do Convento da vila de Alvito (Alentejo). Natural de Setúbal, o réu é acusado pela Inquisição de Évora de heresia, por ter dito à mesa do refeitório que "Deus antigamente governava melhor do que agora" e que "desejava ser Deus", e ter escrito que "todas as religiões eram boas e que os homens em todas elas se poderiam salvar se tivessem fé", entre outras coisas. O réu foi denunciado por frei Vicente da Cruz, que se sentiu indignado ao ouvir as suas palavras à hora da refeição. As cartas transcritas foram apresentadas pelo réu à Mesa da Inquisição em sua defesa. Por não querer apresentar-se voluntariamente, o réu ficou preso no Convento de São Francisco. |
Suporte | meia folha de papel não dobrada escrita apenas no rosto. |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Tribunal do Santo Ofício |
Fundo | Inquisição de Évora |
Cota arquivística | Processo 2892 |
Fólios | [68]r |
Online Facsimile | http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2365792 |
Socio-Historical Keywords | Maria Teresa Oliveira |
Transcrição | Leonor Tavares |
Revisão principal | Fernanda Pratas |
Contextualização | Leonor Tavares |
Modernização | Fernanda Pratas |
Data da transcrição | 2015 |
1607. Carta de Álvaro Belo, frade, para Jorge de Melo e Salvador da Teixeira, inquisidores.
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