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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | O autor conta ao amigo que não conseguiu encontrar o homem que procuravam e que ainda ficou doente durante a viagem. |
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Autor(es) | Domingos Assunção |
Destinatário(s) | Francisco das Chagas |
De | Brasil, Sergipe, Convento do Carmo |
Para | Brasil, Baía |
Contexto | Este processo diz respeito a Urbano Cardoso de Amaral, ex-carcereiro de Viseu, mercador, soldado e alferes, de 60 anos de idade, acusado de bigamia. Natural de Viseu e morador no Rio de São Francisco, na Baía (Brasil), o réu era filho de Pedro Cardoso, porteiro, oficial da provedoria de Viseu e de Maria Francisca. Sendo casado com Maria Marques, tornou a casar com Francisca de Barros da Cunha, estando ainda viva a sua primeira mulher. O réu foi degradado para o Brasil por ter deixado fugir uns presos do cárcere que estava à sua guarda. Na Baía, tornou a casar-se e teve um filho com a segunda mulher chamado Gabriel de Barros de Amaral, o qual fazendo deligências de genere veio fez com que se descobrisse que o seu pai era casado em Portugal com outra mulher. A carta inclusa no processo dá conta da busca que foi feita pelos padres responsáveis pelo caso no encalce do réu, o qual estava difícil de encontrar. No entanto, o réu foi preso a 4 de outubro de de 1700 e condenado dois anos depois em auto-da-fé de 19 de março de 1702 a abjuração de leve, degredo por quatro anos para a Praça de Mazagão, penitências espirituais, pagamento de custas. No entanto, a 28 de junho de 1702 foi informado que o seu degredo foi comutado para o couto de Castro Marim. |
Suporte | meia folha de papel não dobrada escrita no rosto e no verso. |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Tribunal do Santo Ofício |
Fundo | Inquisição de Lisboa |
Cota arquivística | Processo 6997 |
Fólios | 33r-v |
Online Facsimile | http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2307066 |
Transcrição | Leonor Tavares |
Contextualização | Leonor Tavares |
Modernização | Raïssa Gillier |
Anotação POS | Raïssa Gillier |
Data da transcrição | 2015 |
1688. Carta de Domingos Assunção, prior e comissário, para Francisco das Chagas, religioso da Ordem do Carmo e promotor do Santo Ofício.
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