Resumen | O autor dirige-se aos inquisidores de Lisboa dando notícias dos Açores e informando que, anexado à carta, vai o testemunho de uma Catarina Gomes. |
Autor(es) |
António de Almeida
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Destinatario(s) |
Anónimo109
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Desde |
Açores, Angra do Heroísmo |
Para |
S.l. |
Contexto | Processo relativo a Francisco João, natural da ilha Graciosa e morador no Faial. Foi acusado do pecado de bigamia. Francisco João casou-se pela primeira vez com Catarina Gomes e mais tarde voltou a casar-se no Faial com Maria Garcia, ainda a primeira mulher estava viva. O réu defendeu-se dizendo que pensava que a primeira mulher tinha morrido, mas segundo o acórdão do Tribunal do Santo Ofício, o réu tinha agido de má fé porque se fez passar por solteiro quando chegou ao Faial. Foi condenado a cinco anos de degredo para as galés. Francisco João foi descrito como homem de meia estatura, gordo ("corpulento de carnes") e cheio de cara, cabelo e barba preta e "amarelo da cara" por causa da prisão. A carta transcrita foi a carta que acompanhou o envio do testemunho da primeira mulher do réu, Catarina Gomes. |
Soporte
| uma folha de papel dobrada, escrita apenas no rosto. |
Archivo
| Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository
| Tribunal do Santo Ofício |
Fondo
| Inquisição de Lisboa |
Referencia archivística
| Processo 11147 |
Folios
| 72r |
Transcripción
| Ana Rita Guilherme |
Revisión principal
| Rita Marquilhas e Cristina Albino |
Contextualización
| Ana Rita Guilherme |
Normalización
| Raïssa Gillier |
Anotación POS
| Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Fecha de transcipción | 2008 |