PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

Sentence view

1812. Carta de Francisco José de Oliveira para António Teixeira de Carvalho, proprietário de uma fábrica.

SummaryFrancisco José de Oliveira escreve ao sócio apresentando contas e pedindo dinheiro para o pagamento de despesas.
Author(s) Francisco José de Oliveira
Addressee(s) António Teixeira de Carvalho            
From Portugal, Elvas
To Portugal, Lisboa
Context

António Teixeira de Carvalho, negociante e morador na Rua Nova do Carmo, foi roubado numa elevada quantia de mais de 3.000 réis em papel moeda e em metal. Parte do dinheiro foi encontrado no enxergão da cama de José António Couceiro, morador na Rua da Glória, encartuchado numas folhas dos operários da Fábrica de Chitas que tinham sido feitas por Francisco José de Oliveira. A carta transcrita foi redigida por Francisco José de Oliveira ao seu sócio, António Teixeira de Carvalho, proprietário da Fábrica. No processo crime da Casa da Suplicação, respeitante a José António Couceiro, foram guardadas as referidas folhas dos operários da Fábrica.

Support uma folha de papel dobrada escrita nas duas primeiras faces.
Archival Institution Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Collection Feitos Findos, Processos-Crime
Archival Reference Letra J, Maço 43, Número 16, Caixa 136
Folios 6r-v, Ap 27
Transcription Leonor Tavares
Main Revision Cristina Albino
Contextualization Leonor Tavares
Standardization Clara Pinto
POS annotation Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Transcription date2007

Text: -


[1]
Snr Ant Teixra
[2]
Remeto as Folhas de seis mezes Juntamte a Conta do que se me deve dellas que são 402.917 abatendo os 200.000 r que Ve em Março
[3]
eu estou sem dro pa pagar a Gente
[4]
agora he preçizo dezasete moedas pa as empreitadas que he o Trigo e os Pomares que estão por cavar.
[5]
asim Vmce mandara Algum pa eu hir suprindo pois sem dro não se pode fazer os Travalhos e agora ganhão os travalhadores grandes Preços e Custão aChar asim mesmo porque agora a forca dos travalhos
[6]
e não outro remedio porque senão hão de deixar perder as novides
[7]
eu Logo que arange alguns travalhos que não posso de dezemparar porque estou vou pa falarmos
[8]
Respeito as nossas Contas.
[9]
Ds Ge a Vmce m a
[10]
De Vmce Cr eM elvas 4 de julho 1812 Franco Je de Olivra

Edit as listText viewWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewSyntactic annotation