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Maarten Janssen, 2014-

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[1816]. Carta de autor não identificado para [Antonio Platillero].

ResumenO autor informa um camarada seu sobre a localização do produto de um roubo.
Autor(es) Anónimo28
Destinatario(s) Antonio Platillero            
Desde S.l.
Para S.l.
Contexto

Manuel Peres, galego, que se dizia chamar António Barral, foi, com outros dois homens, acusado de ser salteador em Setúbal e no Alentejo. Foram-lhes apreendidos um punhal, duas gazuas, um passaporte falso, três cartas e um bilhete. Duas das cartas foram escritas por Domingos Cortez, sócio da quadrilha de Pedro Indiano, preso na Cadeia do Limoeiro. A terceira carta, aquela aqui transcrita, não está assinada nem endereçada, mas o autor dirigia-se provavelmente a Antonio Platillero (ver. CARDS0121).Este caso, como muitos outros, prova quão corretas estavam as memórias dos viajantes que atravessavam o país. Os assaltos e os grupos de bandidos, alguns deles bem perigosos, atestam de facto o sentido das suas palavras.

Soporte um quarto de folha de papel escrito nas duas faces.
Archivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fondo Feitos Findos, Processos-Crime
Referencia archivística Letra J, Maço 66, Número 4, Caixa 192, Caderno [2]
Folios 8r-v
Transcripción José Pedro Ferreira
Revisión principal Cristina Albino
Contextualización José Pedro Ferreira
Normalización Rita Marquilhas
Anotación POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Fecha de transcipción2007

Texto: -


[1]
Mano do Co
[2]
Em, primero Lugar Saude mais saude Cautela Juizo para tudo
[3]
Usando, destes meios nada, he, Empocivel pa fazerce,
[4]
asim Vai por, Santo Antonio do Coce, dereto a bonavila dereto, o monte, do parera do parrera, dreto o monte, do parre, do Caroco,
[5]
no monte do Caroco, pregunta, donde he o monte da mezeriCordia q he hum monte q esta mesmo, ao pe, do monte, do Caroco,
[6]
porem donde esta o dinhero, he no monte da mezeriCordia
[7]
Chegace, ao monte, de dia para, se saber pouco mais ao menos O Sitio donde esta o dinhero
[8]
logo q se saiba pouco mais ao menos. Vai la de note
[9]
a porta do monte, esta para a parte do naCente, na parede, q dis pa a parte do norte, ao pe da esquina, q dis para, e as Cueras
[10]
desViado da esquina hum palmo Cresido LeVantado do Chão dois palmos, e Coatro dedos he que esta a dita panela metida dentro da parede Couza de dois palmos.
[11]
tinha hum, xaparro defronte mesmo ao pe,
[12]
Leva huma bauneta q a parede esta munto fresCa,
[13]
pecoas, não ha, mais de duas, porq he hum, monte, piqueno
[14]
o dinhero esta La a dois Annos.
[15]
O tal q La, O meteo não teve senão tres dias Libradade
[16]
Esta La Com toda serteza
[17]
fas lhe, toda deLigencia
[18]
quando La, o meteo ainda o monte não Estava aCabado,
[19]
isto he Antre Alter e bonaVila
[20]
a parede deve estar Munto moLe; por, ser feita de pouCo tenpo
[21]
asim toma bem, sentido
[22]
he na parede; do norte, mas mesmo ao pe, da, Esquina da parede das Cueras desviado hum, palmo Cresido da esquina Levantado do chão dois palmos e Coatro dedos.
[23]
Vai com toda borbidade

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