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Maarten Janssen, 2014-

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1824. Carta de Manuel Isidro da Paz, major de milícias de Setúbal, para Cândido de Almeida Sandoval, publicista.

Autor(es)

Manuel Isidro da Paz      

Destinatário(s)

Cândido de Almeida Sandoval                        

Resumo

Manuel Isidro da Paz mostra consternação pela prisão do amigo e prontifica-se para o ajudar no que for preciso.

Texto: -


[1]
Palmella 1 de Agto 1824
[2]
Recebo a tua Carta de 27 de Julho escrita do Limoeiro, q bem me consternou e Azedou ao mmo tempo;
[3]
mal pensava eu, que o Candido do Gal e de Palmella, o armonico Candido, o Candido companheiro dos meos eroticos, e saudozos transportes da mocidade, mudasse de indole, abandonando as bellas illuzoes, que nessa epoca nos encantavão, pa se entregar á fatuidade de maniaco regenerador do genero humano.
[4]
basta
[5]
es desgraçado,
[6]
se a tua sorte mudar deixo pa então as minhas reprimendas.
[7]
Eu tenho amdado aos baldoes;
[8]
acompanhei o meo Regimto á Ilha da Madra
[9]
vim de la pa consolar, e consolarme na compa de minha Mai da perda de meo Pai;
[10]
estou habitando em Palmella, cuidando na minha lavoira, cerrando qto posso os ouvidos a qto o mundo offerece de barulho:
[11]
farei qto puder por te alliviar a penuria em que te achas;
[12]
tenho, apezar da minha vida retirada, amizades poderosas, e reprezentativas,
[13]
se o teo livramto depende de alguns passos, indicamos pa os dar com fervor.
[14]
escreve-me, e dize-me por que meio te hei de passar algum auxilio pa te remires
[15]
amigo Paz

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