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Maarten Janssen, 2014-

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1549. Tradução de carta familiar de Estêvão de Torres, joalheiro e lapidário francês, para a mulher, Ana, "A Castelhana".

Autor(es)

Estêvão de Torres      

Destinatário(s)

Ana, "A Castelhana"                        

Resumo

O autor diz à mulher como fazer para que o testemunho que ele deu na Inquisição sobre a sua fuga do cárcere não seja desmentido por terceiros.

Texto: -


[1]
Ana dezey ao compadre gascão que lhe Rogo mto q elle diga Ao castilhano q me emprestou A capa q se p vemtura Alguem lhe pgumtar se estive eu em sua casa q diga q não e q me Achou a val de cavalynhos debaixo das olyvras
[2]
e q lhe Rogey q fose dizer Ao compadre gascão q fose catar a sua capa A minha casa
[3]
e se forão A casa do compadre depois de eu ser preso ha hy q dizer nada Ao castilhano
[4]
mas q se Alguem for la A pgumtar se eu fuy la pq eu dise q fuy a sua pta depois das tres oras Ate As cymco pla manhãa e q ho tosador me vyo Asemtado a sua pta eu vos Rogo q me mãdeis dizer se forão la e q he o q meu compadre ha dito p q se eu falase Aos Imquisydores me Achasem em memtira
[5]
e mãday me a baeta q tem o castilhano e a toalha jumtamte pa ver se esta tudo jumto e não me mãdeis o quadrãte.

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