Eventos | enviou uma carta a João André Valente, seu irmão e ao confessor da sua prima Maria da Cruz, alias Maria de Jesus, com informações sobre esta sua prima; Maria da Cruz, alias Maria de Jesus, foi sentenciada em 1668 por fingir visões e revelações; degredada para o Brasil, voltou para o Reino em cerca de 1674; o seu confessor, o padre Pantaleão de Carvalho, acreditando nos seus dons, ordenou que a Mariana do Espírito Santo que passasse a escrito a vida da referida "beata"; após a morte do padre Pantaleão de Carvalho, frei Mazeu de São Francisco encarregou-se do assunto relacionado com a santidade de Maria da Cruz, alias Maria de Jesus; em 1697, Maria da Cruz foi novamente presa, acusada de reincidir nos crimes a que tinha sido condenada anteriormente; não chegou a ser sentenciada porque morreu no cárcere, em 1699, com cerca de cinquenta e oito anos; o seu confessor, frei Mazeu de São Francisco, acusado pela inquisição, em 1700, de venerar esta sua filha espiritual, reuniu e entregou na inquisição um conjunto de cartas e de escritos sobre a "beata"; entre estas cartas, encontram-se as de Domingos Santos Valente |
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