O autor confidencia algumas notícias que vai sabendo por comunicação com outros presos. Dá algumas recomendações e procura tranquilizar a sua mulher quanto aos efeitos da passagem pelo tormento.
fiquo mto agastado de ver q tinhais no pẽn
samẽnto falar ẽn vosas irmas nen qunha
dos pois vedes o mto q nos ĩnporta não fa
lar ẽn ningẽn q la fiqou não se vos me
ta ẽn qabesa q não avemos de sair deste
auto porq estou cõ ũn cõnpanheiro
q esta aqi a seis anos e dis q avemos
de ir os tratos mas q avemos de sa
ir e tanben o perguntei os vizinhos
dizẽn q se qa fiqou esa sor q dezeis q
he por estar conplẽsiada cõ sua irmãm
q portanto fiqou qa, vosas irmas não
estãn cõplensiadas cõvosqo q se istive
rão ouveranas logo de prẽnder não
tinhais de ver dor os tratos q nen to
dos saĩn alijados q ds me dara cõ
qe vos manter he não fasais oitra cou
za por vida minha dai ẽn migel lop
es e suas fillas, nas pasavaas nas antoni
qas no manqo de lamego e na mai he
minha mai e tia sãn
qe asin o fis he não vos agasteis q ds
he mto grande q nos a de acudir pe
covos mto q comais porq se adoeserdes