A autora queixa-se das muitas necessidades que passa e do seu desejo de receber mercês do rei.
Jhus
snra filha minha
( do meu coracão he verdade q os meus olhos vos ande ver
tão cedo como dezeis praza ao snor des
q me de esforco pera acheguar a hese
tenpo porq fuy senpre tão mofina q
nuqua aquabei de ver cousa d algua
minha cosolacão quanto mais esta de
mi tão desejada como sera ver a mi
nha dona xpina nos meus bracos don
de antão muora porq não quero mais
vida q ate cõvosquo desquasar e
deixarvos desquasada filha da
minha alma seja o despacho como
ds quiser e ouver mais por seu sirvico
q ẽquanto eu tiver o q ds quererar
q sua a me não tire aida q o faca a todo
o reino sepre sera voso porq ja não quero
nada senão pera vos e se for necesa
rio a vosa honra ir me meter na
madre de ds sobre minha vilhice
o farei porq ja são certa q os q mais
forão a minha chagua menos de
merceis tiverão e não me fiquar
de ser sua mai senão lagremas
e sõgeicois cõ q não poso morer senão
padecer asi q vos não agaste