O autor dá notícias dos processos judicias que decorriam em Arraiolos contra o destinatário.
fylho
Esta não he pa mais q pa te dar cõta
do q se qua pasa aserqua dos teus negosios
e de nosa sahude fylho saberas q jam lleitão
veyo a esta tera com allsada com toga e
cuchilho e tirou quynhemtas tas e este
ve dous mezes cõ meyrinho e escryvão
ho quall foy paullo d allmada que foy m
de deus mui grande pa nos pq se não fora
tambem tua may houvera de ser cull
pada mas deus he bom acodenos cõ m q
he depois de tirada a devasa forão jũ
tos ho coregedor d evora e ho juis
dos horfos cõtrayro de teu sogro e
ho houvydor d avis e ho juis d estremos
e ho houvidor do duque e semtensearão
hos cullpados q foi ho lladrão do Va
lleiro que ho matou ho quall sentensea
rão a forqa e ha mão corta no pelloury
nho e llogo lhe fizerão isto em palha
e ho emforquarão na prasa e a ti
espos elle em estatua cõ Rotollo e
com pergam pera galles pa sempre
e a symão moreno polla mesma ma
neyra cõ pergam des anos de galles
e a martynho e fellype e po Vas dous
anos pa afrequa e a ines d abreo