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1567. Carta de Francisco Dias Mendes para Nuno Dias, seu irmão.
Author(s)
Francisco Dias Mendes
Addressee(s)
Nuno Dias
Summary
O autor queixa-se do comportamento de Heitor Mendes, seu filho. Em anexo (fls. 64v a 68v), o autor apresenta um rol de contas.
molher e fos o tyramos diso de modo q veio a dizer q lhe
avia de dar a ẽprega q tinha fco ẽ bizcaia e q lhe sera
necesario tornar la a Recadalla ou lhe ẽprestase o moco
q lhe fose Recadar e negociar e eu p o cõprazer e
tirar da mallycya e eRo ẽ q estava nã cuidãdo q hera a
fym de tomar tudo pa sy lho ẽprestey parecẽdome
q nã averya no mũdo fo tã pvso e mau q se levãtase
cõtudo e ẽ vez diso ẽmẽdar e conheçer seu pecado falsa
mte diz cõtra o pay e may tão grãde mïtira dizẽdo q eu lhe
asoldadara tẽdo eu necesydade delle e doutro ds seja
louvado pa sẽpre Isto pasa asy e eu o tynha asoldadado
a tres anos e vive comigo como o moco e sua may e tytor
e Juiz dos orfaos sabẽ e se vm quer crer sua mïtyra
mais q a minha vdade e de minha molher não he acerto
nẽ divera av tal cousa pq eu leyxey dito a minha molher
o mãdase logo ẽ chegãdo pq nã tynha moco q ãdase cõ
migo quãdo fose fora e mãdar omde me cũprse pois la fica
va o preto. e p asy ser fora milhor a meu fo pa sua cõ
cyẽcya e omra fallar vdade e omRar a seu pay e may
q avia de sua partyda a desmitir e Imjuriar e afrõtar
e pesame q lhe não diria ella de mil partes hũa do q
ele merece e se elle fora bõo fo e de bẽcão e como ds
mãda nã leyxara ele sair sua may de casa do modo
que fez chorãdo e gemẽdo e sospyrãdo do q lhe dise e agravos
q lhe fez e do mesmo modo fez a nuno de bryto e soara milhor a
vir cõ ella duas jornadas como cuidavã nesta villa e não
do modo q pasou pesame q fez pda e deu mau ẽ
xẽpro aos outros e praz a ds lhe pdoe esta e outras q me
tẽ fco e dito a mï e a ella e nã lhe seja acoimado eu não
lhe imsynei q fose Imgrato nẽ mal Imsynado bastava
q fui sivelmte e p dolo e ẽgano me levou de minha fazda
dous mil e cẽto e tryta he outo cruzados e mo como vera pello
Rol e apõtamtos q cõ esta vão q tudo pasa vdade
e dizya q nã tinha eu ẽ bizcaia mais de quarẽta ou Rii e dois rs
e deytava pragas sobre sy dizẽdo q tratava na vdade
cõmiguo e ds o sabe e minha fazda e a de q ele
ho moco se tornar pa mï he p lhe parecer q diria vda
de do q lhe Recadou e lhe ficã devẽdo e lhe dise q nã viese
p esta villa p lhe não verẽ a cõta e papeis q trazia
e não p ser do modo q elle la diz q me pagou a sol
dada a elle nas cõtas q fezemos e ds nos llyvre
de fallsidades e se eu soubera a certeza de quẽ elle he
como aguora sey nã lhe metera eu minha fazda ẽ seu
poder nẽ cotratara cõ vm e se não fora na parte ẽ q he